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Poetas cearenses são destaques do Sarau de poesias na Unilab

Data de publicação  26/01/2012, 13:06
Postagem Atualizada há 13 anos
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A Unilab, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão – PROPPGE, realizou na noite desta segunda-feira, 30 de janeiro, no Pátio do Campus da Liberdade, em Redenção (CE), mais uma atividade cultural aberta ao público. Desta vez, o projeto é “Maciço de Arte apresenta Sarau de Poesia – Poetas do Maciço e de Fortaleza”, com a presença dos poetas Francélio Figueiredo – lançando o livro de poesias “Mariposas são feitas de Cobre” – e Ari Bandeira, presidente da Aescriba – Associação dos Escritores da Região do Maciço de Baturité. A atividade continua nos próximos dias 6 e 13 de fevereiro, no mesmo horário e local.

Poeta, contista e compositor, Francélio Figueiredo nasceu em 1978, na cidade de Tabuleiro do Norte, interior do Ceará.  Em 2002, ganhou o prêmio “Cidade de Fortaleza de Literatura” promovido pela Fundação Cultural de Fortaleza (Funcet), na categoria “Conto” com a obra “A mulher que virava água”. Também foi um dos vencedores do “1º Prêmio Dragão do Mar de Rodas de Poesia e Performance Poética”, em 2003. No Sarau da Unilab, ele recitou uma de suas poesias, intitulada “O Romance da Lua com o Mar”:

“De casos de amor eu já vi tudo

Nas trilhas da vida tão dormente

Amor que cega, sufoca ou mata gente

Que aleija o sujeito ou deixa mudo

Desnorteando “o cabra” carrancudo

O mais bonito agora vou falar

 

Que lá pras bandas do meu Ceará

Nunca vi paixão tão bela e tão profunda

Pelo sertão, andarilho é testemunha

Do romance da Lua com o Mar…”

Ari Bandeira é natural de Barreira (CE), atual presidente da Associação dos Escritores da Região do Maciço de Baturité (Aescriba), é poeta cordelista, escritor e professor de ensino fundamental, graduado em Ciências pela Universidade Estadual do Ceará. Em 2010, foi contemplado com o Prêmio Alberto Porfírio – Literatura de Cordel/SECULT-CE. Para o Sarau da Unilab ele recitou um cordel em homenagem a Patativa do Assaré.

 

“Ao poeta Patativa

Eu retiro o meu chapéu

Como gesto de respeito

A um grande menestrel

Grande poeta da terra

Que hoje vive no céu

 Patativa retratou

Com pureza e gratidão

 

Versejando ele cantou

Com a viola na mão

Os problemas da cidade

E a beleza do sertão…”

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