Atividades esportivas e culturais promovem integração entre os estudantes
Os estudantes da Unilab tiveram um sábado diferente. Mais de 70 jovens, a maioria entre 18 e 22 anos, saíram de Redenção para Fortaleza com o objetivo de curtir um dia de atividades voltadas para a promoção do esporte, do lazer e da cultura.
A primeira parada foi o Aterro da Praia de Iracema, em que durante toda a manhã, os alunos estavam envolvidos em atividades esportivas na beira da praia. Ele jogaram vôlei, futebol de areia, futebol americano, além de brincar de bandeirinha e tomar banho de mar. As ações foram orientadas pelo educador físico da Unilab, Jorge Marinho. “Hoje também foi muito interessante e está todo mundo satisfeito, tanto os alunos como nós da equipe da Prograd e da CAE”, avaliou o educador.
O objetivo das atividades esportivas e culturais é criar mais espaços de integração, lazer e entretenimento para os alunos. A iniciativa, promovida pelo Núcleo de Esporte e Lazer da CAE / Prograd, faz parte de um conjunto de ações que vêm sendo desenvolvidas para a prática esportiva aliada à saúde e ao bem-estar dos estudantes. Durante a programação no Aterro da Praia de Iracema, realizada no último sábado (09), a pró-reitora de Graduação, Jacqueline Freire, destacou a contribuição que o encontro do esporte com a cultura pode trazer para os estudantes da Unilab e para a comunidade acadêmica em geral.
Logo após o almoço, eles seguiram para o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (CUCA) Che Guevara, em que aproveitaram o espaço para participar de oficinas e vivências de integração. O tema principal dos encontros foi a questão da saudade, em que mediadores e estudantes discutiram e produziram conteúdos sobre as suas experiências. As oficinas estavam divididas em: Rádio Saudade; Baião de dois: o lugar da cozinha da memória; Fanzine, memórias e afetas; e Saudade, um novo lugar, uma nova cultura.
Fernando Leão, coordenador de Arte e Cultura da Unilab, destacou a importância dessa vivência para os alunos. “É uma experiência muito válida. A partir dessas oficinas, os estudantes podem aprender estratégias e práticas para serem desenvolvidas na Universidade”, comentou o coordenador.
A supervisora do Núcleo de Comunicação Popular do CUCA e uma das articuladoras do encontro, Nádia Sousa, falou sobre as possibilidades dessa integração para o CUCA e para a Unilab. “Esse vínculo institucional contribui para o fortalecimento das duas entidades, além disso é uma forma de garantir mais ações para a juventude do Brasil, do Timor-Leste e dos países africanos”, esclareceu.
Na oficina de ‘Baião de dois’, os estudantes experimentaram o prato típico do Nordeste brasileiro. Eliane de Jesus da Costa, 19 anos, de Cabo-Verde, estava na oficina e aprovou o baião. “Lá, nós fazemos algo parecido, mas não vai ao forno. Achei a oficina maravilhosa. Aprendi como é o comportamento na cozinha, como prepara os alimentos de forma higiênica, além de ditados populares, como ‘saco vazio não se põe em pé’. Foi bem engraçado”, falou a estudante.
Nárgila Maia Freitas participou da roda de conversa “Saudade, um novo lugar, uma nova cultura”, mediada pela psicóloga do CUCA, Germana Sousa. Nesse encontro, estavam presentes os alunos de Timor-Leste “Achei muito interessante, porque além da gente conhecer mais o Timor, a gente descobriu o que eles pensam sobre o Brasil. Cada cultura tem as suas diferenças. Esse passeio foi muito agradável porque trouxe muitos conhecimentos”, ressaltou.
Anna Karine Lima, mediadora da oficina de fanzine, apresentou esta ferramenta de comunicação como um patrimônio material e imaterial. “Muitos chegam aqui sem ter nenhuma noção do que seja o fanzine, mas na verdade todo mundo sabe fazer”. Sobre a elaboração do fanzine, ela disse: “vamos transformar esse material em um produto imaterial com o registro de nossos afetos. É um baú de relicários”.
O timorense Dinis de Sousa era um dos que nunca tinham feito um fanzine antes. A partir do que viu na oficina, ele afirmou que “é escrever a nossa expressão; algo importante. O fanzine é sobre saudade, então vou colocar sobre o meu país e a minha família”.
Leila Makete, participante da oficina de rádio, estava animada com a produção do programa “Do que você sente saudade?”, no qual ia ser a locutora. O grupo se dividiu na narração, produção de entrevistas, elaboração do rádio-teatro e composição das músicas. “Essa é minha primeira experiência no rádio. Estou achando muito boa e vai me ajudar porque quero ser professora. Então, vou precisar para falar certo e ser compreendida pelos meus alunos. Vai me ajudar a ser mais articulada”, enfatizou. O programa foi orientado pela jornalista Ana Lúcia Nascimento.
Após as oficinas, os estudantes e mediadores se reencontraram no Cineclube em que compartilharam as experiências, fazendo uma avaliação sobre as atividades. Ao final, o coordenador de Assuntos Estudantis, José Veríssimo, agradeceu a equipe do CUCA pela disponibilidade e carinho pelos estudantes da Unilab e reforçou o convite para conhecerem a Universidade.
As atividades esportivas continuam na próxima segunda e quarta, na área de lazer da Escola Tarcísio Bonfim, em Redenção. Não é necessário fazer inscrição.
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Escute o Programa de Rádio produzido pelos estudantes da Unilab durante a oficina no CUCA.