Professores da Unilab tomam posse no Conselho Estadual dos Direitos Humanos
Os professores do Instituto de Humanidades e Letras (IHL) da Unilab, Violeta Holanda e James Moura tomaram posse no Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Ceará (CEDDH-CE), no último dia 28, em solenidade na Assembleia Legislativa do Ceará.
O colegiado de representantes reúne membros de organizações da sociedade civil e órgãos do governo, Judiciário, universidades e conselhos profissionais, que cumprirão mandato de dois anos (2017-2019).
A solenidade contou com as presenças da atual presidente do CEDDH-CE, Marileide Luz, do Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza; do vice-presidente Demitri Cruz, da Coordenadoria de Políticas Públicas de Direitos Humanos do Gabinete do Governador; da secretária de Justiça, Socorro França; do juiz Marcelo Roseno, representando o Tribunal de Justiça;, além do deputado estadual Renato Roseno, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará.
Na primeira reunião do CEDDH-CE, já agendada para a próxima segunda-feira (4), às 14 horas, na Secretaria de Justiça, será eleita a nova diretoria executiva.
Unilab e Direitos Humanos
A professora Violeta Holanda, que também é coordenadora do Núcleo de Políticas de Gênero e Sexualidades (NPGS), destaca que a Unilab tem um papel estratégico na efetivação dos direitos humanos no Maciço de Baturité (Ceará), no Recôncavo Baiano e nos países da integração internacional. “A participação no Conselho fortalece os princípios de atuação da Unilab no respeito à ética e à diversidade, na defesa dos direitos humanos, bem como no compromisso com a paz e a preservação do meio ambiente (…), visto que ainda persistem violações graves nos respectivos contextos”, afirmou.
A Unilab sediou a Conferência Regional dos Direitos Humanos no Maciço de Baturité, elegeu delegadas/os nas Conferências Estadual e Nacional e integra a Coordenação do Comitê Estadual de Educação Superior em Direitos Humanos. “São iniciativas significativas em que a representação da Unilab no Conselho de Defesa dos Direitos Humanos do Estado do Ceará só confere a legitimação das ações que a nossa universidade já vem desenvolvendo”, arremata a professora.
Outra iniciativa importante da instituição na área dos Direitos Humanos ocorreu no último dia 25, no Pacto Nacional Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura de Paz e dos Direitos Humanos (Pnudh), organizado pelos Ministérios da Educação e da Justiça, em parceria com mais de 200 universidades em todo o Brasil. O objetivo desta ação, segundo os ministérios, é “fortalecer a responsabilidade com a formação comprometida com a construção da paz, da defesa dos Direitos Humanos e dos valores da democracia, além da responsabilidade de gerar conhecimento visando atender os desafios dos Direitos Humanos, como a redução da pobreza, de preconceito, da discriminação e da superação da violência na sociedade e no âmbito universitário”. “Como programação, teremos que compor um Comitê Gestor na Unilab com a participação de dirigentes, servidores e estudantes, além da elaboração de um Plano de Trabalho para dois anos de atuação no âmbito da Educação em Direitos Humanos”, explica Violeta.
O professor James Moura ressalta que a pauta da defesa dos Direitos Humanos deve ser cotidianamente debatida. “Realizamos reuniões mensais com o objetivo de construir o instrumental de mapeamento das práticas de defesas dos Direitos Humanos nas Instituições de Ensino Superior do Estado do Ceará. Estamos no processo de identificação das ações. Portanto, atuamos nesse espaço de controle social no âmbito universitário, trazendo nossas pautas vividas na Unilab, assim como nossa experiência no Ensino, Pesquisa, Extensão e assistência vinculada a essa temática”, conta. James salientou ainda a origem “antirracista” do projeto de universidade da Unilab.