Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
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Projeto “As Cores de Redenção” é reconhecido em Brasília

Data de publicação  24/03/2011, 00:00
Postagem Atualizada há 12 anos
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                                                       Foto: Samuel Cardoso

Cerimônia de entrega do Selo de Educação para Igualdade Racial, na última segunda-feira, 21 reconheceu os trabalhos desenvolvidos pela prefeitura de Redenção em parceria com a Unilab, na região do Maciço do Baturité, entre outras.

Para Redenção/CE, este selo representa para o município o reconhecimento de todas as ações desenvolvidas através do Projeto As Cores de Redenção, no período de 2009-2010, no qual estiveram envolvidos escolas, professores e alunos da Rede Municipal de Ensino, além da Unilab, destacou a secretária de Educação do Município de Redenção, professora Ana Paula Fonseca Braga que recebeu o prêmio em Brasília. “A premiação de Redenção nos é particularmente importante: além de ser mais uma cidade cearense premiada, o projeto “As Cores de Redenção” foi elaborado como resposta à implantação da Unilab, em mais uma mostra de sensibilidade e disposição da Prefeitura em receber a universidade na cidade”, ressaltou a pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Stela Meneghel da Unilab, que estava em Brasília representando a Universidade.


Foto: Samuel Cardoso

A solenidade contou com a participação de 300 pessoas, entre parlamentares, parceiros e representantes do movimento negro. Além da certificação do Selo de Educação para Igualdade Racial, foi feito o lançamento do Ano Internacional dos Afrodescendentes e a certificação do Selo de Educação para a Igualdade Racial. Aproveitando o momento, a Seppir fez uma convocação à sociedade para o combate ao racismo com o slogan “Igualdade Racial é pra Valer”.

Uma das homenageadas, a professora doutora Petronilha Beatriz G. E Silva, que recebeu uma placa pelos relevantes serviços prestados ao país, foi a primeira mulher negra a ter assento no Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação (CNE/MEC) e assumiu a relatoria da Lei 10.639. Emocionada, ela destacou que a homenagem representou o reconhecimento à luta silenciosa dos professores negros contra o racismo e disse que “é uma honra, e ao mesmo tempo um desafio, ser homenageada nesses oito anos da SEPPIR, pois pretendo continuar trabalhando para superar as desigualdades”.

“A premiação e o discurso da ministra da Seppir, Luiza Bairros, e da homenageada a doutora Petronilha, mostraram que as iniciativas de promoção da igualdade são muitas, mas ainda aquém do necessário. E passam, quase que todas, pela Educação”, ressaltou Stela e completou: “nesse sentido, penso que as universidades podem se tornar agentes mais “ativos” do processo, no qual cabe à Unilab um papel especial”.

Os principais objetivos do Selo são divulgar o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e destacar as boas experiências colocadas em ação e difundir a aplicação dessas práticas.

 

Entre as premiadas estão a prefeitura de Redenção/CE, e de São Francisco do Conde/BA. Ambas desenvolvem trabalhos em parceria com a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

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