Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

As riquezas ocultas do continente africano

Data de publicação  31/05/2011, 00:00
Postagem Atualizada há 12 anos
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A África é responsável por 20% das terras existentes no mundo. Pergunta-se: por que é o continente mais pobre do mundo?

 

O Baobá, árvore que ostenta a paisagem africana, entre contos e verdades, pode viver até seis mil anos, traz além de lendas, uma beleza interrogativa. Esta árvore, símbolo do continente africano, é apenas um capítulo do livro “Baobá – Cenas e fatos de África”, que foi lançado no auditório do Campus da Liberdade, em Redenção, que ficou pequeno com os mais de cem alunos disputando espaço, e fez parte do circuito cultural inaugural da Unilab.

 

Arredar o pé do auditório, nem pensar. Os alunos ficaram fascinados com as histórias vivenciadas pelo autor Altair Maia, em África. Ele conta que levou 10 anos juntando fatos, histórias que vivenciou, durante suas viagens nos 30 países visitados que fazem parte do continente africano. Ao todo são 53 países e que, em breve, se tornarão 54 com o Sudão. O livro conta, além do cotidiano, formas de ajudar a África a mudar o rumo de sua história de pobreza e falta de atenção do mundo.

 

Aguçou tanto a curiosidade dos alunos que, um dos africanos, logo se manifestou, questionando o porquê, não aprendiam direto, ou seja, a prática, sem passar por outras matérias, como mudar essa situação de pobreza. Ele falou isso por conta de uma das experiências do autor, em uma reunião realizada com empresários em África, onde ele disse categoricamente “vocês não gostam de ganhar dinheiro”. Como assim? Isso mesmo, ele conta que disse isso porque eles exportam toda a castanha produzida em seus países bruta, sem passar por processamento, o que a tornaria muito mais rentável ao país.

 

Em Guiné Bissau, por exemplo, que é o quinto maior produtor de caju do mundo, a castanha responde por 95% das exportações do país. Cabe aqui uma intervenção feita por um dos coordenadores da mesa, o procurador jurídico da Unilab, Silton Bezerra, que acrescentou a resposta do autor, para o aluno, sobre a importância da literatura. O procurador explicou que conhecer a história, a cultura são fatores que contribuem para boa formação do cidadão e que ajudam no desenvolvimento tanto social, quanto econômico do país. A mesa também foi coordenada pela professora e coordenadora do curso de enfermagem, Andrea Linard.

 

Dessa reunião, é claro a curiosidade maior foi quanto aos resultados dessa história da castanha. O autor, sorridente, e com todas as letras disse: “a reação é que hoje já se tem quatro fábricas processando castanha in natura, lá”.

 

Ele contou muito mais andanças, mas se quer saber mais, é só procurar a novíssima biblioteca da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, (Unilab), que ficou com quatro exemplares doados pelo autor. Vale ressaltar que a integração já é visível entre os estudantes. Ao mencionar que sortearia o livro, os alunos, imediatamente, sugeriram que fossem doados à biblioteca da Unilab, para que todos pudessem ter acesso.

Doação de livros

 

E por falar em doação, o procurador jurídico, Silton Bezerra, também doou alguns livros para biblioteca da Unilab e nossas câmeras é claro, registraram tudo. Saindo da biblioteca, ele fez questão de formalizar a doação, na sala do Reitor da Unilab, Paulo Speller, entregando os livros: Pratica Forense Penal – Manifestações do 1° Grau do MPFO papel do Ministério Público no Combate a Corrupção e Manifestações do Ministério Público Federal, em mãos.

 

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