Palestra abordou o uso das energias para o desenvolvimento social
“Políticas para o Árido no Brasil e África: Energia, Desenvolvimento Social e Meio Ambiente” foi o tema da palestra ministrada ontem (8) pelo professor-doutor do curso de Graduação e do Mestrado em Engenharia Química e pró-reitor de Graduação da Universidade Regional de Blumenau (FURB, Antônio André Chivanga Barros. Voltada para os estudantes de Administração Pública e Engenharia de Energias da Unilab, a palestra começou às 10h e foi até meio-dia, no Anfiteatro, integrando a carga curricular da disciplina: Temas Sociais Contemporâneos .
Nascido em Angola, mas, radicado há 27 anos no Brasil, o professor Chivanga mostrou para os estudantes a importância das energias para o desenvolvimento, seja social, econômico e/ou tecnológico. Na ocasião, ele falou sobre a principal fonte de energia utilizada hoje, o petróleo, e explicou como este é extraído, processado, refinado e utilizado, além de demonstrar o impacto das emissões de gases decorrentes do uso de petróleo enquanto combustível, principalmente os relacionados ao efeito estufa e com o aumento da temperatura global.
Autor de pesquisas na linha de produção de biocombustíveis, com estudos focados na produção de biodiesel, biogasolina, biogás e bioetanol, o professor Chivanga (foto acima) apresentou alguns modelos de gestão ambiental, comparando o modelo usado com um tipo que não é nocivo ao meio ambiente. Segundo ele, o modelo alternativo consiste na produção e uso dos combustíveis alternativos – produzidos a partir de resíduos gordurosos, resíduos sólidos e biodigestores.
Ainda durante a palestra, ele abordou os princípios tecnológicos da produção de energia eólica, hidrelétrica, etanol e bioetanol e energia solar, que podem potencializar o desenvolvimento da região do semiárido, e também em outros países com características ambientais similares. “Os resultados das emissões de gases oriundos da combustão dos biocombustíveis quando comparados com as provenientes dos combustíveis fósseis proporcionam uma redução de quase 40% nas taxas de emissões, tornando-se uma referência para amenizar os problemas ambientais”, afirmou .