O reitor Paulo Speller participou esta semana, nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, de uma série de reuniões do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília. Terça-feira (14), na reunião extraordinária do Conselho Pleno, o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, marcou presença e ressaltou a importância do órgão na construção das políticas públicas educacionais brasileiras. O ministro afirmou que a relação entre CNE e Ministério da Educação precisa ser franca e direta e pediu que o conselho ajude na aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE).

Reitor Paulo Speller (na ponta direita), ao lado do Ministro Aloizio Mercadante

Em sua apresentação, Mercadante falou do papel do CNE no aperfeiçoamento do regime de cooperação dos entes federativos. Para o ministro, as competências da União, estados, Distrito Federal e municípios dependem de uma melhor sistematização.

Para Mercadante, o Brasil precisa avançar no que se refere ao direito à aprendizagem. “É impensável que uma criança de seis a oito anos saia do primeiro ciclo sem saber ler e escrever. Sem aprender as primeiras contas. Isso é um direito essencial”, disse o ministro.

Mercadante defendeu a ampliação dos programas de valorização dos profissionais da educação com investimentos na formação inicial e continuada dos professores e a expansão do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Programas de alfabetização na idade certa, o programa Ciência sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudos no exterior, e o ensino médio inovador também foram lembrados.

Na quarta (15) e quinta-feira (16), Paulo Speller permaneceu em Brasília, onde participou da reunião ordinária da Câmara de Educação Superior, da qual é presidente. A próxima reunião do CNE está marcada para os dias 06, 07 e 08 de março.