A Quarta Cultural desta semana realiza o Sarau de Poesias, com a presença da mestre de cultura Zilda Eduardo e do escritor Kelsen Bravos. Este encontro será uma grande sala de leitura, em que artistas e plateia se reúnem para conversar sobre literatura, contar histórias, recitar poemas e dramatizar trechos literários. O evento acontece nesta quarta (13), às 19h, no Pátio do Bloco Administrativo da Unilab. Entrada gratuita.

Mestre dos dramas, Zilda Eduardo Nascimento

Dramatização do Grupo Tradição

Uma das convidadas da noite desta quarta-feira (13) é Zilda Eduardo Nascimento, mestre dos dramas que compõe desde a infância em Guaramiranga, na região do Maciço de Baturité. Os dramas são pequenas encenações com diálogos cantados sobre motivos líricos ou cômicos, interpretadas geralmente por mulheres e crianças. Segundo a artista, ela já fez drama até por encomenda para alegrar festas de igreja, noites de domingo, acontecimentos cívicos e políticos. Foi do grupo de Dona Zilda que surgiram os fundadores do primeiro grupo de teatro de Guaramiranga, o Gangalha. Um dos maiores tesouros da cultura de Guaramiranga é o “Caderno de Dramas”, que Dona Zilda organizou para registrar seus conhecimentos e garantir que as pessoas mais jovens conheçam seu trabalho. Para o Sarau de Poesias na Unilab, ela vai trazer também dois grupos de dramas: o “Tradição” e o “Recordar é viver”.

Kelsen Bravos

Um dos livros do autor, Serelepe e Bem-me-quer

Kelsen Bravos é professor, editor, escritor, consultor na área do livro, leitura, literatura e cultura digital. É autor de livros voltados para as crianças, como “Batatão – a lenda da lagoa do Tapuio”, “Palavras ao vento”, “Serelepe e Bem-me-quer” e “Ventos da Esperança”. Além disso, é organizador e coordenador editorial da coleção de livros para crianças das Edições Casa do Conto e de coleções do Paic – Prosa e Poesia, entre outras publicações. Na programação da Unilab, o autor vai promover uma roda de leitura com os livros “Toc teleco teco da Vovó”, o “Grão e a Estrela Cadente” e “Cruck, crock, creck, crick, crack…”.