Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Professores participam da Oficina de Formação e Cooperação Internacional

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Data de publicação  24/08/2012, 13:41
Postagem Atualizada há 12 anos
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Durante dois dias, professores da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) se debruçam sobre o tema Cooperação Internacional para refletir sobre suas práticas no processo de cooperação educacional e acadêmica e quais os caminhos e perspectivas para o futuro da Universidade. O amplo debate faz parte da Oficina de Formação e Cooperação Internacional que tem como facilitadoras as pesquisadores Luara Lopes e Bianca Suyama, do Articulação SUL – Centro de Estudos e Articulação da Cooperação Sul-Sul, organização de referência que promove o diálogo entre práticas, pesquisa e políticas públicas sobre Cooperação Internacional para o Desenvolvimento no Brasil. A oficina teve início nesta sexta-feira (24) e segue até sábado (25).

Os professores participam da Oficina até sábado (25)

 

A pró-reitora de Relações Institucionais, Selma Pantoja, explica que uma das propostas da Oficina foi promover o debate com os professores da Unilab sobre a construção da própria Pró-Reitoria de Relações Institucionais (Proinst) e de sua relação com esses docentes. “A ideia é que sejam definidas diretrizes internamente que permitam que a cooperação internacional esteja dentro da prática de toda a Universidade”, explica.

Luara Lopes, Bianca Suyama e a pró-reitora Selma Pantoja

Bianca Suyama afirma que a dinâmica da Oficina de Formação e Cooperação Internacional foi montada a partir de uma demanda da Unilab de fomentar uma política de formação continuada para os docentes. Ao longo da Oficina, também serão debatidos os conceitos estruturantes das diretrizes da Unilab na cooperação internacional. “As possibilidades da Unilab com relação à cooperação internacional são infinitas. Esse processo é de mão dupla, a gente ensina e aprende”, diz.

Pró-reitora de Relações Institucionais Selma Pantoja

No primeiro dia da Oficina, pela manhã, foram apresentados os principais marcos históricos, políticos e teóricos da cooperação internacional para o desenvolvimento. À tarde, serão realizados os debates sobre “O Brasil na Cooperação Internacional para o Desenvolvimento”, a criação da Proinst e o conceito de cooperação solidária. No sábado (25), Luara Lopes explica que haverá um debate sobre cooperação educacional e acadêmica e será feita uma reflexão sobre de que forma a Unilab tem executado a cooperação internacional e projetados planos para o futuro.

Professora do Curso de Enfermagem Rafaella Pessoa

A professora do Curso de Enfermagem Rafaella Pessoa diz que a sua expectativa com relação à Oficina de Formação e Cooperação Internacional tem um foco mais direcionado ao seu campo de atuação. Para ela, a cooperação internacional é uma forma de entender melhor como é a Saúde Pública nos países do alunos estrangeiros da Unilab. “A partir do nosso conhecimento da cultura deles, de como eles lidam com a saúde, podemos ensinar melhor, respeitando a realidade deles e a inserindo nas nossas aulas”, diz.

Professor Bas´Ilele Malomalo

O professor e pesquisador da Área de Sociologia Bas´Ilele Malomalo defende que a Unilab implemente em suas ações acadêmicas o conceito da cooperação internacional solidária. “Essa cooperação é pautada em princípios como o reconhecimento do outro, na troca, no diálogo baseado nos princípios democráticos e éticos visando o desenvolvimento do bem-estar dos agentes envolvidos”, avalia. Segundo ele, essa cooperação ocorre dentro da própria sala de aula quando o professor reconhece as diferenças dos alunos, respeitando-as e valorizando-as. “Minha postura dentro da sala de aula passa pela convivência com a diversidade, por reconhecer no aluno um outro diferente de mim, valorizar esse outro e sua cultura. Assim a gente caminha junto”, diz. Segundo ele, a cooperação acadêmica também pressupõe mobilidade quando possibilita o trânsito de professores entre diferentes países. “Eu aprendo com esse professor e também ensino, então a gente constrói junto um conhecimento coletivo e o bem-estar da nossa comunidade e da humanidade”, diz.

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