Criação de curso de Engenharia de Pesca é tema de reunião
O reitor Paulo Speller recebeu, na manhã desta sexta-feira (05), a visita do secretário de Pesca e Aquicultura do Estado do Ceará, Ricardo Campos, e uma equipe de professores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) para discutir a possibilidade de criação do curso de graduação de Engenharia de Pesca na Unilab. Também esteve presente na reunião o representante do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Henrique Almeida.
Sobre a iniciativa, o reitor destacou os investimentos de formação para o desenvolvimento da área. “Nós enxergamos essa proposta como uma ação integrada entre as várias áreas de atuação da Unilab, como a Graduação, Pós-Graduação e cursos de extensão. Além disso, os alimentos pesqueiros são a principal fonte de proteína consumida no mundo, mais do que as aves e as carnes suínas e bovinas”, explicou.
O secretário Ricardo Campos falou sobre a importância da realização de um curso nesta área para o desenvolvimento local e de outros países. “Há uma grande avanço deste setor no Brasil e no mundo. Então, quanto mais cursos de formação forem criados, mais profissionais serão capacitados para acompanharem essa expansão”, disse o secretário, que ressaltou as parcerias que já existem entre Brasil e África. “O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) já vem realizando ações para o desenvolvimento deste setor produtivo tanto no Brasil como no continente africano”, comentou.
Luís Parente Maia, diretor do Labomar, esteve presente na reunião e também falou sobre a demanda da criação de mais um curso de Engenharia de Pesca no Ceará. “Vejo como uma necessidade de visão estratégica a realização de um novo curso nesta área, favorecendo principalmente a parte técnica. A equipe do Labomar apoia esta iniciativa, disponibilizando laboratórios e embarcações para serem utilizados pelos alunos da Unilab”.
Dentre as ações da Unilab que já vêm sendo desenvolvidas na área de pesca e aquicultura, estão o Programa de Especialização em Aquicultura e Extensão, elaborado a partir da demanda do MPA, em um convênio entre o Brasil e Moçambique, e o Mestrado Acadêmico, realizado em parceria com a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Estes cursos são direcionados a pesquisadores dos países da CPLP, especialmente os da África.