Professora da UFMT visita Unilab para debater Pós-Graduação
Ao longo de dois dias, na segunda (10) e terça-feira (11), a professora e pesquisadora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marinêz Isaac Marques, esteve mais uma vez na Unilab para colaborar com a discussão e a implantação da Pós-Graduação da universidade. A partir de sua experiência como pró-reitora de Pós-Graduação da UFMT de 2002 a 2008, ela participou, no Campus da Liberdade, de encontros com professores que pretendem se engajar em atividades da área ou que já possuem um debate mais aprofundado sobre a questão.
Na primeira etapa da visita, na segunda-feira, Marinez se reuniu com boa parte dos docentes da Unilab. O evento foi aberto pelo reitor Paulo Speller. “Quando nós iniciamos os nossos cursos de especialização, sempre tivemos o nosso olhar também para os programas de Mestrado e Doutorado. Agora, chegamos ao número de 60 professores efetivos e 12 visitantes, além dos nossos colaboradores, e já temos uma importante base para planejarmos os cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu”, declarou.
Em seguida, os docentes puderam apresentar as primeiras ideias e possibilidades que estão sendo pensadas para a Pós-Graduação na Unilab, além de trocar experiências com os colegas e com a professora Marinêz. À tarde, os professores da Unilab puderam conversar, através de teleconferência, com Emídio Cantídio de Oliveira Filho, ex-diretor de Programas e Bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), órgão responsável pela pós-graduação no País. Emídio orientou e tirou dúvidas dos professores da Unilab.
Após a videoconferência, a professora Marinêz Marques iniciou reuniões com os professores envolvidos na formulação das propostas de Mestrado. Ela explica que nesse primeiro momento está sendo feito um levantamento dos perfis dos professores da Unilab quanto a suas produções acadêmicas, científicas, atuação em pesquisas, orientação de trabalhos na graduação, mestrado e doutorado, publicações, produção técnica etc. “O objetivo é saber se nós temos condições de atender aos critérios mínimos da Capes para a criação de cursos de pós-graduação e, de posse desse quadro, também definir se vamos apresentar uma ou duas propostas de Mestrado”, diz.
Marinêz Marques explica que a(s) proposta(s) de Mestrado que será(ão) enviada(s) para aprovação pela Capes no primeiro semestre de 2013. Ela adianta que os professores já definiram que a(s) proposta(s) deve(m) ter uma identidade com o projeto da Unilab de integração acadêmica com os países lusófonos, principalmente africanos, e de fomento ao desenvolvimento da região do Maciço do Baturité. “Essa proposta deve vir ao encontro dos objetivos da Unilab”, diz.