Reitora Nilma Gomes assina termo de cooperação institucional com Unila
A reitora da Unilab, Nilma Nilo Gomes, esteve em Foz do Iguaçu no último dia 12 de julho para conhecer a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e conversar com a comunidade universitária. Na ocasião, a reitora Nilma Gomes e o reitor da Unila, Hélgio Trindade, assinaram termo de cooperação que possibilita projetos conjuntos.
“Acredito que temos muito que aprender juntos e podemos trabalhar, de maneira interligada, para reforçar, por meio da Educação Superior, a integração com os países latino-americanos – no caso da Unila – e com os países africanos e lusófonos – no caso da Unilab”, destacou o reitor da Unila, Hélgio Trindade. Os reitores assinaram um convênio que irá permitir a concretização de projetos envolvendo docentes, discentes e servidores técnicos das duas universidades.
Pela parte da manhã, a reitora Nilma Gomes fez uma apresentação sobre a trajetória e as peculiaridades da Unilab. Com sede em Redenção (CE), cidade escolhida por ser a primeira a abolir a escravatura no Brasil, a Unilab surge com a missão de formar recursos humanos aptos para contribuir para o desenvolvimento e o intercâmbio cultural, científico e educativo com as nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os da África. Para isso, metade das vagas da instituição é destinada a alunos brasileiros e metade a alunos da CPLP.
“Esse contexto exige que repensemos toda a organização da Universidade, as formas de avaliação e os métodos de transmissão do conhecimento, que são diferentes aos das instituições tradicionais. Além disso, precisamos levar em conta questões étnico-raciais em todas as iniciativas institucionais”, explicou a reitora durante sua apresentação. Segundo Nilma Gomes, a Unilab surge num contexto no Brasil de assimilação de questões afirmativas, de políticas de promoção de igualdade racial no país e aí a África se faz presente. A Universidade assume um desafio diferente da Unila no que diz respeito ao bilinguismo. “Para a nossa realidade, o português é a primeira e a segunda língua também, a nossa gramática é comum na maioria das vezes, mas diversas em outros”, explica ela.
No período da tarde, a reitora participou de reunião com representantes da gestão administrativa da Unila. Ao contrário do encontro pela manhã, quando ela expôs um pouco da trajetória e particularidades da Unilab para todos os presentes, foi a vez dela de questionar os pró-reitores e secretários sobre questões específicas nas áreas de atuação das relações internacionais, extensão, pós-graduação, a fim de trocar ideias permanentes entre as instituições.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Unila.