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Reitora Nilma Gomes participa de aula magna na Universidade Federal de Goiás

Data de publicação  22/08/2014, 11:31
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Coordenadora da CAF, Luciene Dias, fala sobre a importância da promoção de ações de inclusão na universidade.

Coordenadora da CAF, Luciene Dias, fala sobre a importância da promoção de ações de inclusão na universidade.

A reitora da Unilab, Nilma Lino Gomes, participou, na manhã deste dia 21, da aula inaugural do segundo semestre da Universidade Federal de Goiás (UFG), realizada no auditório Maria Telles Machado, na Biblioteca Central do Campus Samambaia. A atividade, promovida pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), por meio da Coordenação de Ações Afirmativas (CAF), teve o apoio do Programa UFG Inclui e da Coordenação de Inclusão e Permanência.

Com o tema “Diferenças afirmadas e identidades respeitadas: novos desafios da universidade pública”, a aula inaugural teve a presença do reitor da UFG, Orlando Amaral, e da coordenadora da CAF, Luciene Dias.

Na ocasião, ocorreu o lançamento da Coordenação de Ações Afirmativas (CAF) para a comunidade acadêmica. A coordenação, aprovada em maio na reunião do Consuni da UFG, tem como objetivo a elaboração de ações estratégicas e políticas específicas para a promoção da igualdade dentro da universidade. Para o reitor da UFG, esse é um grande passo que se articula às políticas de inclusão e de cotas, que têm permitido uma mudança no perfil dos alunos ingressantes. “A universidade brasileira era tradicionalmente de elite, branca e localizada nas grandes metrópoles. Isso mudou de uns tempos para cá, sobretudo com a expansão das universidades federais que trouxe grande aumento no número de vagas”.

Reitora da Unilab, Nilma Lino Gomes, considera necessárias mudanças na estrutura acadêmica para garantir o respeito às diferenças.

Reitora da Unilab, Nilma Lino Gomes, considera necessárias mudanças na estrutura acadêmica para garantir o respeito às diferenças.

Organizar e institucionalizar as ações e práticas acadêmicas para pensar e compreender a afirmação das diferenças dentro da universidade são alguns dos desafios considerados pela reitora da Unilab, Nilma Lino Gomes. Para ela, é necessária uma reeducação da sociedade para lidar com essas diferenças, já que esses processos, antes pensados somente por grupos militantes em fins da década de 1980, passaram a compor a realidade do País e também das instituições de ensino. “Hoje é possível dizer que a questão das diferenças das identidades ocupa outro lugar na sociedade brasileira tanto na esfera jurídica, quanto na política, na acadêmica e na mídia”, afirmou.

Segundo Nilma Gomes, as lutas dos movimentos sociais têm possibilitado mudanças estruturais na sociedade, impactando na própria forma de produção do conhecimento trazido por esses sujeitos que passaram a integrar o contexto das universidades. A reitora considera que mesmo na tentativa de emancipação das diferenças, há uma regulação política e das relações sociais, desrespeitando as especificidades étnicas, sociais ou de gênero de cada grupo, ou ainda propagando práticas conservadoras: “a cada tentativa de regulação, os processos emancipatórios caminham”. Isso refletiria no próprio avanço da universidade.

Alunos participam de debate com reitora da Unilab.

Alunos participam de debate com reitora da Unilab.

A atividade encerrou com um debate promovido com alunos, professores e técnico-administrativos presentes sobre o assunto. A programação do dia teve continuidade no período da tarde, em que a reitora participou de uma roda de conversa, na sede da CAF, com docentes, estudantes de Graduação e de Pós-Graduação, da educação básica e representantes de sindicatos e movimentos sociais sobre a importância da Coordenação e quais serão as primeiras ações.

Fotos: Carlos Siqueira
Com informações da Assessoria de Comunicação da UFG

 

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