Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
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José Cleiton Sousa dos Santos, docente da Unilab, está no ranking dos principais cientistas do mundo segundo o Research.com

José Cleiton está na posição 54º como cientista de Química, e em 85º na classificação geral. O ranking leva em conta a produção e impacto de publicações.

Data de publicação  20/04/2022, 19:36
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Professor José Cleiton em 2014, ainda no doutorado.

O portal Research.com é um dos principais sites de pesquisa do Mundo, e divulgou, na segunda semana de abril, o Ranking Top dos Cientistas que atuam no mundo. É possível localizar, dentre os cientistas classificados, 13 pesquisadores do Ceará; dentre eles, um integra o corpo docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab). O professor José Cleiton Sousa dos Santos, docente vinculado ao Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável (IEDS/Unilab) ocupa a posição 85 do ranking geral. Quando se trata dos cientistas especificamente da área de Química, sua classificação sobe para a 54º posição. Os nomes dos 13 cientistas do Ceará que aparecem no ranking podem ser conferidos nessa matéria.

É a primeira edição do ranking publicado pela Research.com, uma das fontes mais confiáveis no mundo quando o assunto são as contribuições científicas para a área.  Para a disciplina de Química, foram examinados mais de 35 mil perfis de cientistas ao redor do mundo, com a coleta dos dados realizada em 6 de dezembro de 2021. São considerados, para o ranking, além de publicações, citações de trabalhos, prêmios e realizações na ciência.

José Cleiton tem seus projetos de pesquisa concentrados nas áreas de Química, ensino de Química, Engenharia Química, Engenharia Enzimática e processos biotecnológicos. Na Unilab, ele coordena, junto à professora Maria Cristiane Martins de Souza, o “Genez” (grupo de pesquisa em Engenharia Enzimática), composto por estudantes de graduação, bolsistas de iniciação científica, além de estudantes do Programa de Pós-Graduação em Energia e Ambiente. Nesse grupo, eles investigam processos que podem ser aplicados na indústria com fins para a produção de energia, medicamentos e alimentos.

“Eu reputo essa grande produção e relevância enquanto pesquisador, nos últimos anos, principalmente às colaborações que foram estabelecidas desde o início da minha carreira (…) Eu sempre tive contato com pesquisadores que me incentivaram a desenvolver trabalhos de alta qualidade. O networking é fundamental pra gente sair da nossa zona de conforto”, declarou o docente.

O cientista, enquanto docente da Unilab, reconhece na universidade pública brasileira a força motriz de suas realizações. “Nós (na Unilab) temos um corpo docente extremamente qualificado. (…) Com a aquisição de equipamentos mais robustos, temos tudo para provocar mais docentes a aparecerem nesses rankings. (…) A cultura de incentivo à pesquisa dentro da universidade desde a iniciação científica, monitoria, programas que nós temos dentro da Unilab são de fundamental importância. E, à medida que isso for incrementado e valorizado, cada vez mais dentro da Universidade, nós vamos ter uma maior quantidade de estudantes e bolsistas de iniciação científica e pós graduação fazendo ciência e tentando resolver os problemas da sociedade, ganhando maior visibilidade além de nossos muros, pra que a gente possa oferecer uma qualidade de vida melhor pra quem realmente financia o nosso trabalho, que são as pessoas que pagam os seus impostos, já que nós somos uma universidade pública e gratuita. ”

Apesar da conquista aparentemente “individual”, o docente aplica a sua classificação às ações coletivas e ao pensamento da universidade como um corpo íntegro embasado no tripé Ensino-Pesquisa-Extensão, cujos feitos são indissociáveis entre si e produzem resultados imediatos na sociedade. “É necessário auxiliar pesquisas interdisciplinares, pensar a universidade como um todo. Não é porque eu sou do Instituto de Engenharias que eu não possa colaborar com o pessoal da Letras, com o Instituto de Desenvolvimento Rural, com o Instituto de Ciências e Saúde… ‘Colaborar’ é a palavra-chave para vencer os desafios de todos os dias!”, declara.

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