Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
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Seminário “É tempo de rearticular a teia – Política Nacional Pontos de Memória como Direito – o chamado vem das bases” acontece nos dias 6 a 9/12

Data de publicação  05/12/2022, 11:16
Postagem Atualizada há 2 anos
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O Seminário Nacional “É tempo de rearticular a teia – Política Nacional Pontos de Memória como Direito – o chamado vem das bases” acontece entre os dias 6 e 9 de dezembro, com transmissão pelo canal do Centro Cultural do Bom Jardim (CCBJ) no YouTube. O encerramento do evento será presencial, na Escola Ícaro de Sousa Moreira. A iniciativa tem co-participação/co-construção do Grupo Diálogos de Extensão e Pesquisas Interdisciplinares, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

O evento é parte do plano de atividades do projeto 10 ano do Ponto de Memória do Grande Bom Jardim, em comemoração dos 10 anos de sua primeira exposição “Jardim das Memórias (2012), e assume também um percurso da programação da Semana de Direitos Humanos 2022 do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento Secult/ CE, único na periferia de Fortaleza.

O Ponto de Memória Grande Bom Jardim é uma das 20 organizações associativas do território Grande Bom Jardim selecionadas pelo edital de chamamento público Iniciativas Comunitárias, promovido pelo Núcleo de Articulação Técnica Especializada (NArTE), do CCBJ, com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOP) do Estado do Ceará. O equipamento é gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM).

O projeto 10 anos tem como propósito avaliar em nível micro territorial como os coletivos locais percebem estes 10 anos em que o movimento popular-comunitário local incorporou a memória social, o patrimônio cultural e a museologia comunitária como instrumentos políticos de desenvolvimento local; busca, ainda, fomentar a reanimação dos pontos de memória brasileiros, a partir dos pioneiros, reaproximando movimentos locais à teia nacional. Também visa trazer à tona a importância do MinC, do IBRAM/PPM, e do IPHAN, em um cenário nacional em que, considerando o projeto que venceu a eleição de 2022, há possibilidades de reconstrução de políticas públicas, com valorização do Estado Democrático de Direito, equilíbrio e responsabilidade fiscal, articulado à inclusão socia.

O evento visa realizar um ciclo formativo que articula quatro  atividades. Todas elas entre os dias 6 e 9 de dezembro, das 18h30 e 20h30, sendo de terça a quinta-feira com intervenções de palestrantes e interação com público na modalidade remota; e na, sexta, com encontro presencial de sujeitos locais, na Escola Ícaro de Sousa Moreira, ao lado do Centro Cultural Bom Jardim, Rua 3 Corações, 400, Granja Lisboa, Ceará.

Entre os nomes presentes ao evento, estão o secretário estadual de Cultura do Ceará, Fabiano Piuba; e Mário Chagas, um dos responsáveis pela Política Nacional de Museus (lançada em 2003) e um dos criadores do Sistema Brasileiro de Museus (SBM), do Cadastro Nacional de Museus (CNM), do Programa Pontos de Memória, do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) e do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).

Programação


TERÇA, 6/12 | 18h30 às 20h30 – AULA DE ABERTURA COM  MÁRIO CHAGAS
GRANDE BOM JARDIM – Patrimônio Cultural, Memória Social e Museologia Comunitária são instrumentos de desenvolvimento territorial?  Tempo aula 40 minutos seguido de debate, pactos e encaminhamentos

Mário Chagas – Diretor do Museu da República. Poeta. Graduação em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO-1979). Licenciatura em Ciências pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-1980). Mestrado em Memória Social pela UNIRIO (1997) e doutorado em Ciências Sociais pela UERJ (2003). Um dos responsáveis pela Política Nacional de Museus (lançada em 2003) e um dos criadores do Sistema Brasileiro de Museus (SBM), do Cadastro Nacional de Museus (CNM), do Programa Pontos de Memória, do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) e do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Fundador da Revista Brasileira de Museus e Museologia – MUSAS e criador do Programa Editorial do IBRAM. Atualmente é diretor do Museu da República do Instituto Brasileiro de Museus, presidente do Movimento Internacional para uma Nova Museologia (MINOM), professor colaborador do Programa em Pós-graduação em Museologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor visitante do Departamento de Museologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT). Tem experiência nacional e internacional no campo da museologia e da museografia, com ênfase na museologia social, nos museus sociais e comunitários, na educação museal e nas práticas sociais de memória, política cultural e patrimônio.

QUARTA 7/12 | 18h30 às 20h30 – ATIVIDADE EM PARCERIA COM DIÁLOGOS UNILAB
MESA 1: A memória da construção da política dos Pontos de Memória no Brasil. Tempo de fala 10 minutos, seguido de debate. Mediação: Adriano Almeida

Adriano Almeida – Conselheiro Gestor do Ponto de Memória Grande Bom Jardim. Defensor de direitos humanos, com foco no direito à cidade e à memória social. Bacharel em ciências sociais (2005) e mestre em linguística aplicada (2014), ambas pela UECE. Pesquisador visitante do Grupo Interdisciplinar de Extensão e Pesquisa Diálogos, da UNILAB. Com experiências profissionais na área da mobilização social e metodologias participativas de planejamento e de controle social de políticas públicas urbanas, e pesquisa social participativa. Associado desde 2011 e conselheiro gestor, desde 2019, do Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS). Integrante e técnico-colaborador ativista da Rede de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável do Grande Bom Jardim desde 2003. Articulador do Comitê Popular de Enfrentamento à Covid-19 nas Periferias de Fortaleza, integrante da equipe de pesquisa do Mapa Participativo de Enfrentamento à Fome do Grande Bom Jardim.

 Jéssica Ohara Pacheco Chuab  – coordenadora da Coordenadoria de Patrimônio Cultural e Memória Secult- CE. Jéssica possui graduação em Conservação e Restauração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2017). Foi pesquisadora júnior do Real Gabinete Português de Leitura desenvolvendo trabalho sobre as relações artísticas entre Macau (China) e o Rio de Janeiro (Brasil). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Conservação e Restauração, atuando principalmente nos seguintes temas: iconografia, arte chinesa, conservação, patrimônio e cultura. Atualmente, ela é coordenadora da Coordenadoria de Patrimônio Cultural e Memória da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.

Wellington Pedro da Silva – Ponto de Memória do Taquaril Belo Horizonte-MG. Doutor em Linguística, pela Universidade de Brasília. Mestre em Estudos da Linguagem, pela Universidade Federal de Ouro Preto. Graduado em Letras. Atua como professor do curso de Letras, do Centro Universitário de Brasília – UDF. Militante social, desenvolve pesquisas nas áreas de memória, território, periferia e discurso.

Suzenalson Kanindé – Rede Indígena de Memória e Museologia Social – Ponto de Cultura e Memória: Museu Indígena Kanindé. Indígena do Povo Kanindé do Estado do Ceará, nordeste do Brasil. Mestre em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – Unilab. Doutorando em História pela Universidade Federal do Ceará. Coordenador do Ponto de Cultura e Memória: Museu Indígena Kanindé. Membro articulador da Rede Indígena de Memória e Museologia Social no Brasil. Representante da Rede Indígena de Memória e Museologia Social no Comitê Gestor de Políticas Culturais Indígenas no Ceará– Secult/CE.

QUINTA 8/12 | 18h30 às 20h30 –  ATIVIDADE EM PARCERIA COM DIÁLOGOS UNILAB
MESA 2: Políticas públicas de patrimônio cultural e memória social e museologia comunitária para as periferias: potencialidades, desafios e caminhos.  Tempo de fala 10 minutos, seguido de debate. 

Mediação: Eduardo Machado – Professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Sociólogo. Colaborador permanente do Programa de Pós-graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Coordenador do Grupo Diálogos de Extensão e Pesquisas Interdisciplinares. Pesquisador do Observatório das Metrópoles – Núcleo Fortaleza.

Fabiano Piúba – Secretário da Cultura do Estado do Ceará. Doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em História pela PUC/SP e historiador graduado pela UFC, ele foi diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura (MinC) entre 2009 e 2011 e no ano de 2014. No Ministério da Cultura também assumiu a função de Secretário Substituto da Secretaria de Articulação Institucional entre 2008 a 2010 e de Coordenador de Articulação Federativa do Programa Mais Cultura no ano de 2008.

Felipe Evangelista Silva – Coordenação de Museologia Social e Educação DEPMUS/ IBRAM. Antropólogo, doutor pela UFRJ (PPGAS/ Museu Nacional), trabalha na área de museologia social no Instituto Brasileiro de Museus.

João Paulo Vieira Neto – Rede Cearense de Museus Comunitários. Indigenista, historiador e mestre em Preservação do Patrimônio Cultural. Atualmente é assessor da Rede Indígena de Memória e Museologia Social, Coordenador do Projeto Historiando e do Projeto Patrimônio Para Todos. Consultor de Educação Patrimonial, Gestão de Acervos e Museologia Social, do Instituto Cobra Azul de Arqueologia e Patrimônio.

SEXTA 09.12 | 18h30 às 20h30 –  Escola Ícaro de Sousa Moreira
Oficina: Patrimônio Cultural, memória social, museologia comunitária e tecnologias sociais; e Realização de 01 Roda de Memória
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