Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Reitor se reúne com comissão de TAEs e sindicato Sintufce

Data de publicação  15/02/2024, 15:41
Postagem Atualizada há 10 meses
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Da esquerda para a direita: os membros da CIS Victor Noronha e Lucas Lucena; o reitor da Unilab, Roque Albuquerque; e o coordenador-geral do Sintufce, Wagner Pires. Foto: Reitoria.

O reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Roque Albuquerque, reuniu-se, no último dia 8, com a Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (CIS) e com o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (Sintufce).

Na ocasião, solicitou-se apoio à mobilização nacional em prol do aprimoramento do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), criado em 2005, e foram apresentados os novos membros da CIS, Karla Florentino, Lucas Lucena e Victor Noronha, eleitos pelos técnico-administrativos em Educação da universidade.

Atualmente, os técnico-administrativos em Educação estão em mobilização nacional pelo aprimoramento do PCCTAE e, organizados pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), buscam apoio à pauta junto à Mesa Específica e Temporária de Negociação para a Reestruturação do PCCTAE, que se reunirá no próximo dia 22 de fevereiro.

Lucas Lucena, membro da Comissão Interna de Supervisão da Carreira (CIS), reforça que a reunião com a reitoria faz parte da mobilização nacional pelo aprimoramento do PCCTAE. “Estamos pedindo apoio a parlamentares e a reitorias. A mobilização está ocorrendo desde o ano passado e solicitamos apoio da Reitoria para que essa demanda seja levada à Andifes [Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior]. O reitor se comprometeu com isso, mostrou-se bem disposto a ajudar”, disse Lucena.

O reitor da Unilab, Roque Albuquerque, destacou o apelo que se faz à comunidade acadêmica em prol de uma carreira que se encontra defasada. “A carreira foi criada em 2005 e estagnou, na verdade, recuou. Foi uma grande conquista, mas nós, da universidade, da área da Educação, estamos sentindo na pele a falta de condições de manter os TAEs por conta de um plano de carreira que está muito defasado, salários muito baixos”, afirmou.

Albuquerque se propôs a levar a pauta para a Aliança para o Conhecimento, formada por órgãos de Estado e pelas universidades federais e instituto federal do Ceará; para a Rede de Universidades Federais do Norte e Nordeste (Rene); e para a já citada Andifes. “Coloquei-me à disposição para fazer frente por todos os meios, de todas as formas, apoiando essa pauta tão valiosa para o serviço públicos e as universidades de todo o país. Precisamos realmente dar estabilidade aos TAEs para que eles tenham condições de continuar sendo a coluna vertebral das nossas instituições”, sublinhou.

Aprimoramento da carreira TAE

A categoria, que abriga mais de 220 mil pessoas, aguarda a contraproposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A proposta de reestruturação do PCCTAE foi a primeira mais votada do tema Educação, na consulta do Plano Plurianual (PPA), na plataforma Brasil Participativo.

“O aprimoramento do PCCTAE impactará positivamente no funcionamento das Instituições Federais de Ensino (IFE), que hoje sofrem com os resultados da precarização da carreira, que resulta em evasão de servidores, em especial os novos concursados, sobrecarga de trabalho e adoecimento dos servidores e servidoras técnico-administrativos em Educação. A tudo isso soma-se o processo de terceirização dos fazeres e atividades dessa categoria, prejudicando os processos de ensino, pesquisa, extensão, assistência e gestão”, salienta a Fasubra, em ofício enviado às reitorias.

A Mesa Específica e Temporária de Negociação para a reestruturação do PCCTAE foi a primeira aberta dentre as mesas específicas, devido aos critérios de prioridade definidos pelo próprio MGI. No entanto, passados mais de três meses da última reunião, as entidades sindicais ainda não obtiveram resposta desse ministério. Nesse intervalo de tempo, outras carreiras já firmaram acordo em suas mesas de negociação, e outras já receberam propostas do Governo Federal.

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