Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
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No dia 06/04, às 10h, acontece debate online sobre o tema da exploração de urânio em Santa Quitéria/CE.

Data de publicação  05/04/2024, 12:38
Postagem Atualizada há 8 meses
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No próximo sábado, dia 06 de abril, às 10h, pelo YouTube (youtube.com/@antropocenoec), acontece mais uma edição do projeto de extensão “Antropoceno e emergência climática: possibilidades desde a antropologia”, sobre o tema da exploração de urânio em Santa Quitéria/CE. O evento contará com as presenças de Purumã Potyguara, professor na Escola Indígena Povo Caceteiro e orientador de estudos no eixo de línguas indígenas pela UFC; Rossana Farias, professora na Escola Estadual Júlia Catunda e graduada em Letras pela UVA e em Direito pela UFC; e também de Brenda Rozendo, cientista ambiental, mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFC), atriz e educadora popular.

“As alterações causadas pelos humanos nas condições de vida no planeta, na atmosfera e no clima, de tão colossais, tornaram-se equivalentes a uma força geológica e suscitam debates nas sociedades de ciências para nomear a era contemporânea como ‘Antropoceno’. O projeto de extensão  ‘Antropoceno e emergência climática: possibilidades desde a Antropologia’ prevê ouvir os agentes que tematizam, em diversos caminhos, a urgência de repensarmos nossos modos de ser e fazer a tempo de barrar o colapso ambiental e social”, aponta Michelle Cirne, docente da Unilab e uma das realizadoras do projeto

Ainda segundo a docente, a Antropologia, disciplina que se define pelo estudo das comunidades humanas em seus comportamentos e representações simbólicas, entende atualmente que não é possível isolar essas comunidades sem considerar as formas de coexistência com o ambiente e todas as outras formas de vida terranas (os também chamados de “não-humanos”). “Desta forma, o projeto de extensão pretende reunir áreas disciplinares e conhecimentos diversos para fomentar as informações e os debates necessários sobre a emergência climática na comunidade em geral. A Antropologia, desde a Unilab, entende que lhe é possível ocupar um papel de colaboração e mediação entre os conhecimentos do movimento ambientalista e a população interessada a fim de adensar e semear reflexões sobre diferentes formas de saber e viver no Antropoceno”, explica Cirne.

O projeto de extensão é realizado pelas professoras Michelle Cirne e Gisele Gallicchio, com colaboração de Harley Almeida e Lisa Chao, e o evento terá certificado de participação.

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