O servidor técnico-administrativo em Educação (TAE) Caíke Silva, técnico em eletroeletrônica, do Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável (Ieds) e o professor Luís Gustavo Chaves, do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), ainda com a participação do professor e pesquisador Joel José Puga Coelho Rodrigues, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio), tiveram o invento intitulado “SunHat: Chapéu para Monitoramento da Exposição Solar de Trabalhadores Rurais” selecionado para o Salão do Inventor Cearense 2024.

Sobre o evento

O Salão do Inventor Cearense é um espaço destinado à divulgação de trabalhos de inventores do Estado. Participam jovens e adultos de todas as faixas etárias, com formação acadêmica ou não, que apresentem os seus projetos inovadores visando resolver problemáticas e necessidades da população no geral.

São escolhidas 20 invenções que participarão do Salão do Inventor Cearense que acontecerá no dia 23 de novembro de 2024, em Fortaleza, no Centro de Eventos do Ceará, na Feira do Conhecimento (FdC), uma realização do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), neste dia serão selecionados os 1º, 2º e 3º lugar.

Sobre o invento

Protótipo Sunhat. Foto: divulgação.

O SunHat busca resolver um problema importante enfrentado por trabalhadores rurais: a exposição prolongada e sem monitoramento adequado à radiação solar. Esse tipo de exposição, ao longo do tempo, pode levar a sérios problemas de saúde, incluindo desidratação, queimaduras solares e, em casos graves, câncer de pele. No entanto, o monitoramento em tempo real das condições ambientais durante o trabalho ao ar livre ainda é escasso, o que dificulta a proteção e a prevenção de riscos relacionados ao sol e ao calor.

A solução proposta é um chapéu inteligente equipado com um sistema de monitoramento ambiental que inclui sensores de temperatura, umidade e índice UV.

Além de coletar dados, o SunHat envia alertas e recomendações de segurança diretamente ao smartphone do trabalhador. Caso os níveis de exposição ao UV ou a temperatura ultrapassem limites seguros, o dispositivo notifica o usuário, sugerindo medidas de proteção, como buscar sombra ou hidratação. Isso possibilita uma resposta rápida a condições de risco, ajudando a minimizar os impactos negativos à saúde dos trabalhadores, especialmente em atividades realizadas durante as horas mais quentes do dia.

Aplicativo SunHat. Foto: divulgação.

A relevância social do SunHat é evidente, pois ele contribui para o bem-estar e a segurança de trabalhadores rurais, um público frequentemente exposto a condições extremas e que nem sempre possui acesso a equipamentos de proteção sofisticados. Além disso, ao integrar os dados coletados com uma plataforma online acessível a profissionais de saúde e segurança do trabalho, o projeto possibilita um monitoramento remoto e mais amplo das condições de trabalho, fortalecendo práticas preventivas e de proteção à saúde no setor agrícola.