Setor de Promoção da Igualdade Racial da Unilab promove atividade nesta quinta-feira (15)
Nesta quita-feira (15), a partir das 16h, no 3º andar do bloco III, na Unidade Acadêmica dos Palmares, em Acarape/CE, será realizada uma atividade direcionada ao público de discentes indígenas e quilombolas da Unilab.
A temática da Roda de Conversa sobre o “Racismo, Educação Superior e o cotidiano dos discentes indígenas e quilombolas na Unilab” busca debater e identificar as diferentes manifestações do racismo, preconceito e da discriminação étnico-racial presentes no cotidiano dos estudantes indígenas e quilombolas na Unilab, de forma a impulsionar a criação de mecanismos institucionais eficazes para a sua erradicação.
A atividade é coordenada pelo Setor de Promoção da Igualdade Racial da Unilab (Sepir) com o apoio da Iniciativa para a Erradicação do Racismo no Ensino Superior, uma linha de trabalho da Cátedra UNESCO em Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina da Universidade Nacional de Três de Fevereiro (UNTREF) de Buenos Aires, Argentina.
Sobre a Erradicação do Racismo no Ensino Superior/Untref
Em abril deste ano, a Cátedra UNESCO em Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina lançou uma convocatória pública para a seleção de estudantes, professores e pesquisadores, representantes de movimentos sociais e de organizações indígenas e afrodescendentes de toda a América Latina para a participação nas “Oficinas de autoformação colaborativa em análise, desenho e promoção de
atividades para a Erradicação do Racismo no Ensino Superior”.
Contando com o apoio institucional do Sepir/Unilab, a proposta de trabalho, que representa a Unilab no projeto internacional com a representatividade do estudante do curso de Bacharelado em Antropologia e do Programa Associado de Pós-Graduação em Antropologia – UFC/Unilab, Antonio Jeovane da Silva Ferreira, foi uma das 66 iniciativas selecionadas por um júri internacional.
As oficinas visam facilitar a auto-formação colaborativa dos participantes para identificar as formas de racismo (visível e não visível) em vigor nas suas próprias instituições de ensino superior (com ênfase – não exclusiva – em que afetam pessoas e comunidades indígenas e afrodescendentes), analisar os principais fatores e práticas institucionais em que se sustentam, bem como projetar e realizar atividades que deem maior visibilidade a esses problemas e promovam ações concretas que contribuam para superá-los.
Outras informações: no site da Iniciativa para la Erradicación del Racismo en la Educación Superior/Unesco