Unilab lamenta morte de escritor guineense Manuel Casqueiro e se solidariza à família
O escritor guineense Manuel do Carmo Casqueiro faleceu no último dia 7 de fevereiro, aos 73 anos, após um quadro infeccioso, deixando esposa, dois filhos e três netos.
Nascido na Guiné-Bissau em 1946, Casqueiro lutou nas guerras de libertação de Angola nos anos 1970, reuniu suas memórias e mudou-se para o Ceará/Brasil na década de 1970. Lançou três livros – Muzungu Pululu, Os Kadengues da Cochinchina e A lança de Nzambi – e deixou um quarto a ser publicado pela família. Criou ainda a Academia Afro-Cearense de Letras, para o estudo da literatura africana.
Entusiasta do projeto Unilab, o escritor foi figura presente em diversos momentos importantes para a universidade, o mais recente deles na XIII Bienal Internacional do Livro, em agosto de 2019.
Manuel Casqueiro gostava de se definir poeticamente como “africano por direito e cidadão anônimo do país da saudade. (…) Militante da liberdade, é exilado e aposentado. É leitor de livros de História, escritor, palestrante, contador de histórias africanas e poeta quando pensa no seu tão longe. De coração, é amigo de muitos, marido afetuoso, pai extremoso e avô coruja de brasileiros. Mora em Fortaleza. Mantém a nacionalidade guineense”.
A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) lamenta profundamente a perda de Manuel Casqueiro e se solidariza com a família.