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Estudante de Agronomia Christiano Barros lança romance intitulado “Judas de mim”

Data de publicação  08/09/2021, 17:41
Postagem Atualizada há 3 anos
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O estudante angolano, do segundo semestre do curso de Agronomia da Unilab, Christiano Paim Miguel de Barros, lança livro intitulado “Judas de mim” (editora Viseu), um romance do gênero ficção. O lançamento acontece nesta sexta-feira (10/09), quando o livro estará disponível nos formatos físico e eletrônico (e-book), pelo site da editora Viseu.

O livro, segundo o autor, traz uma “narrativa com uma trama bem dramática e realista, apesar de ser uma ficção. Ela surge das realidades que venho observando na minha caminhada de vida. Ela tem um pendor real pelo fato de que menciono situações vividas por muitos jovens e pais de família, que na maior parte das vezes nos acompanham de diferentes formas”, explica Christiano.

Ainda segundo o estudante e escritor, o livro traz abordagens sobre personalidade, depressão, perdas e auto questionamentos, que surgem a cada instante, sobre o porquê da nossa existência. “Posso afirmar que não faltou uma pitada de autoajuda na obra. Por ser a minha primeira obra, acredito que se torna uma alavanca para o meu desenvolver acadêmico enquanto pesquisador da minha área, permitindo que eu tenha uma melhor desenvoltura na escrita/produção (o que é muito essencial como estudante)”, afirma o discente, que é membro do Programa de Apoio para o Desenvolvimento dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PAD-PALOP).

O estudante escritor ainda pontua que na Unilab existem muitos estudantes com talentos para artes diversas e espera que o livro possa também servir de inspiração para os colegas discentes, que buscam trilhar no caminho de manifestações artísticas como a literatura.

Sinopse do livro 

“É doloroso quando perdemos alguém. É pior ainda, quando nos sentimos culpados por essa perda. Guilherme e o Senhor Simão são exemplos de que vivemos num mundo onde deixamos que os nossos infortúnios se sobreponham à nossa vontade de viver e acabamos por tornar uma pior versão de nós mesmos, capazes de assumir o papel de vilão dentro da nossa própria história. Mas será que culpar alguém resolve alguma coisa? Será que não podemos usar cada tropeço como lições? Quanto maior for a nossa dor, mais insanos são os nossos pensamentos e decisões, ficando a um estalo de dedos para termos em mãos o sangue inocente.”

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