Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

VI Festival das culturas promove integração no Campus dos Malês

Data de publicação  22/11/2022, 16:26
Postagem Atualizada há 2 anos
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“Redes de afeto como fio condutor de solidariedade”, este foi o tema do VI Festival das Culturas da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), que ocorreu no Campus dos Malês, em São Francisco do Conde/BA, de 17 a 19 de novembro. A programação esteve repleta de atividades, como apresentações culturais, oficinas, rodas de conversa, exposições, exibições audiovisuais, além de lançamentos de livros.

O VI Festival das Culturas no Campus dos Malês teve a cobertura de colaboradores/as do projeto TV Malês, Coordenado pela professora Miriam Sumica. E a equipe de monitores/as registrou informações e momentos especiais através de fotografias e postagens no Instagram @festivaldasculturasmales. Para conferir mais um pouco do que aconteceu no festival das culturas acessem as fotografias.

O evento, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão, Arte e Cultura (Proex), contou com 6 organizadores/as; 13 monitores; 184 artistas/palestrantes/ministrantes e expositores; foram 970 certificados emitidos de participantes e recebeu representantes das Secretarias de Educação de Candeias e Catu, além da Secretaria de Cultura de São Francisco do Conde.

A professora Elizia Cristina Ferreira fez parte da Comissão Organizadora.

“O Festival das Culturas é a grande pérola da Unilab, porque é o momento em que a gente pode expor e conhecer […]. Cultura é uma ferramenta de ensino, pesquisa e extensão, é uma ferramenta de libertação, não é à toa que muitos das lideranças africanas, a exemplo de Amílcar Cabral, pensaram na cultura como ferramenta de descolonização, na valorização das culturas africanas e na potência que elas possuíam e o mesmo vale exatamente pra nós aqui enquanto diáspora no Brasil e na América Latina”, destacou.

Elizia Ferreira.

Elizia Ferreira também pontuou sobre os desafios da organização do evento, agradecendo pela colaboração dos monitores e artistas participantes. “Quero ressaltar a atuação dos monitores e dos artistas que trouxeram coisas maravilhosas com muito compromisso, com muita potência, muita seriedade, fizeram um excelente trabalho. E é nosso compromisso enquanto comunidade, enquanto gestão, dar a este festival a visibilidade que ele merece, que é o que eu espero para as próximas edições”, declarou.

Luliane dos Santos, bacharel em Humanidades e licenciada em História pela Unilab, conta como foi participar do festival com a oficina “Catálogo de jogos e brincadeiras africanas e afrobrasileiras”. “Levantamos uma discussão bastante rica sobre infância, temas como maturidade surgiram ali, e inclusive apontaram a dificuldade de tempo para tratar a temática ou a prática de jogos e brincadeiras na vida adulta, o que limita os jogos e brincadeiras para um determinado tempo, que é a infância das pessoas que estavam presentes na conversa”, explicou.

Luliane dos Santos.

O catálogo traz jogos e brincadeiras pesquisados e escritos por autores de 7 países: Hercinia Chena Azarias Wasse (Moçambique), Jacica Helena Lopes Fernandes (Cabo-Verde), José Abaha Ndong Maye (Guiné Equatorial), Luliane Sousa dos Santos (Brasil), Pedro Domingos Nguvu (Angola), Quezia Moreno Gomes Pereira Miranda (São Tomé e Príncipe), Yacine Henriques Tavares (Guiné-Bissau). Ilustrado por Rodrigo Andrade (@dida_rodrigo), a obra foi organizada pelas pesquisadoras Helen Santos, Luciana Soares da Silva e Míghian Danae, e está disponível no link https://azizaeditora.com.br/.

Participantes durante momento da oficina “Catálogo de jogos e brincadeiras africanas e afrobrasileiras”.

Para Luliane, a oficina é mais uma proposta de integração “fruto da realidade existencial de estudantes dos países citados, é fruto do encontro, e o Festival das Culturas é um evento para compartilharmos os resultados das nossas vivências e experiências vindas dessas trocas”, afirmou, acrescentando ainda que o Festival das Culturas age como potencializador da diversidade, onde a universidade caminha unida para se tornar uma referência para a vivência da cultura africana fora do continente.

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