Empossados três novos professores efetivos do Instituto de Humanidades e Letras
O vice-reitor pro tempore da Unilab, professor Fernando Afonso Ferreira Júnior, empossou, na tarde desta quinta-feira (18), três novos professores do Instituto de Humanidades e Letras: Jackeline Britto Pólvora (antropóloga), Larissa Oliveira e Gabarra (historiadora) e Fábio Baqueiro Figueiredo (historiador).
De acordo com o vice-reitor, a aquisição de tais profissionais no quadro de docentes efetivos é muito importante para a Unilab. Enquanto a professora Jacqueline deixa de ser professora visitante para ser efetiva, podendo contribuir ainda mais para a instituição, os professores Fábio e Larissa, devido ao seu trabalho em História da África, poderão suprir a carência neste campo.
Segundo a professora Jacqueline Britto Pólvora, a satisfação é dupla. “Pessoal pela continuidade de minha trajetória, iniciada em Cabo Verde, pelo desenvolvimento de países asiáticos e africanos lusófonos”, explica. “Mas é uma satisfação também profissional pelo fato de a Unilab trabalhar pela reconstrução positiva da relação Brasil-África por meio da educação”, conclui.
Para a professora Larissa Oliveira e Gabarra, ingressar na Unilab representa “desenvolver minha pesquisa com um diálogo mais amplo, para além da historiografia brasileira”. Além de estar em uma instituição federal como efetiva, o que gera um conforto com a estabilidade, ela vai poder seguir com suas pesquisas sobre a África mesmo sem deixar o país. “Enquanto antes muitas referências feitas precisavam de uma visita a um país africano para testemunhar, na Unilab posso entrevistar um estudante estrangeiro e quando ele citar uma dança tradicional, ele pode dançar para mim… É um ganho enorme em termos de dinamismo”, comenta.
Pensamento semelhante tem o professor Fábio Baqueiro Figueiredo, que também estuda a História da África. “O que a Unilab está nos oferecendo é uma oportunidade de desenvolver o ensino e a pesquisa no Brasil, inclusive para repensar a própria identidade brasileira tendo como referência a África, algo urgente”, defende. Ele lembra ainda que a interação com estudantes e outros professores africanos dão uma oportunidade “de todos estes públicos crescerem e aprenderem”.