Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Novo reitor pro tempore da Unilab, Tomaz Mota Santos fala de suas expectativas e de como pretende conduzir a gestão da universidade

Data de publicação  13/02/2015, 16:07
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Tomaz Mota Santos, novo reitor da Unilab (Foto: Foca Lisboa/UFMG)

Tomaz Mota Santos, novo reitor da Unilab (Foto: Foca Lisboa/UFMG)

Após quase 40 anos de docência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Tomaz Aroldo da Mota Santos foi surpreendido com o convite para assumir o cargo de reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Ele assume na condição de pro tempore (do latim, “temporariamente”), até que a universidade tenha as condições institucionais necessárias para o processo de escolha de reitor por consulta à comunidade acadêmica. A portaria de sua nomeação foi publicada hoje (13) no Diário Oficial da União.

“Fiquei absolutamente surpreso e o convite me deixa muito honrado. É uma mudança de vida e vou com alegria, vou animado com o sentimento também de estar participando da construção de uma universidade que é muito importante para o Brasil, para o desenvolvimento das relações cooperativas entre o nosso país e os países de língua portuguesa, e estar participando de uma iniciativa cuja linha fundamental é a luta contra as desigualdades para, de fato, construir uma sociedade mais fraterna. Isso me alegra e atrai”, declarou.

O novo reitor afirmou que pretende pautar a gestão pelo diálogo com a comunidade, entre outros, no tocante aos processos de institucionalização da Unilab, como Estatuto e Regimento Geral.

“A institucionalização se compõe com ‘eleição’ do reitor pela comunidade universitária. É isso que parece ser a tarefa principal, que já está em curso. Estou informado de que o estatuto já foi aprovado no âmbito da universidade e tramita no MEC. Agora, tem as etapas subsequentes, especialmente o regimento geral, que inclui as regras de ‘eleição’, que essas, embora já em andamento, ainda vão ser concluídas”, frisou.

Ele destacou que o andamento do processo depende da comunidade acadêmica. “Mais que estabelecer metas ou prazos, o que será importante é a decisão de um processo que, sendo aceito por todos ou pela maioria dos órgãos diretivos da universidade, possa resultar na sua institucionalização: discutir e atualizar as políticas acadêmicas, evidentemente ligados ao que a legislação e o estatuto estabelecem como seus papéis institucionais”, ressaltou.

O professor disse ainda que manterá a equipe do reitorado. “A equipe em atuação do reitorado continuará. Será em conjunto com essa equipe que vamos coordenar as atividades da Unilab”, afirmou.

Com a experiência de quem já esteve à frente de outra universidade pública – a UFMG, de 1994 a 1998 – e de quem já presidiu a Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Tomaz Santos salientou que a primeira coisa a ser feita será ouvir os membros do reitorado, diretores de unidades, conselho universitário e comunidade acadêmica, visitando todos os campi.

A posse do novo reitor pro tempore ocorrerá no Ministério da Educação (MEC), em Brasília, e depende da agenda do ministro, Cid Gomes. Apesar de não haver data marcada, ele espera chegar a Redenção no início de março.

Trajetória
Graduado em Farmácia pela UFMG em 1968, obteve na mesma instituição o grau de Doutor em Ciências. Sua formação pós-doutoral foi realizada no Instituto Pasteur de Paris, entre 1986 e 1988. Em 1998, foi pesquisador visitante no Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras (Portugal).

Na década de 1970, lecionou bioquímica e biofísica na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (São Paulo). Na UFMG, foi professor de imunologia no Departamento de Bioquímica e Imunologia, de 1975 a 2014, onde atuou nos cursos de graduação e de pós-graduação. Foi também chefe de departamento e pró-reitor de extensão. Publicou trabalhos científicos em revistas nacionais e internacionais.

Com informações do Centro de Comunicação (Cedecom/UFMG)

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