Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Festival marca o encerramento da terceira edição do Ação Movimenta

Data de publicação  13/03/2015, 10:05
Postagem Atualizada há 10 anos
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Grupo de Rap da Unilab.

Grupo de Rap da Unilab.

Após quase dois meses de agitação no campo da arte e cultura na Unilab, a terceira edição da Ação Movimenta, que integrou o Trimestre da Integração Acadêmica e Cultural, será encerrada com o Festival Arte e Cultura neste sábado (14), a partir das 18h, no Bloco Administrativo do Campus da Liberdade, em Redenção/CE.

Será um dia de intensa atividades artísticas com apresentações musicais, colagem, performance e intervenção teatral, grafitagem e sarau.

As atividades têm início às 10 horas com artes visuais no Mercado Público de Redenção, com a colagem de fotos resultado da Oficina de Fotografia no Movimenta, ministrada por Alex Hermes. Terá também grafitagem do muro externo da Unilab, durante todo o dia, coordenado por Narcelio Grud.

A programação às 18 horas terá apresentação da banda de música de Guaiúba, que tem à frente o maestro e aluno da Unilab, Edson Brito; sarau de poesias africanas, com estudantes de diversas nacionalidades; show com The Franciscos, grupo de rock da cidade de Redenção; show com o Grupo de Rap da Unilab, que está gravando seu primeiro CD; performance e intervenção de teatro, com a direção da professora Maria Rosália, e o show da cantora Lorena Nunes, com o trabalho “Ouvi dizer que lá faz sol”, apresentação integrada à Plataforma de Circulação da Petrobrás.

Oficina de Dança realizada durante a terceira edição do Ação Movimenta

Oficina de dança realizada durante a terceira edição do Ação Movimenta

Para a professora Ana Lúcia Silva, pró-reitora de Extensão, o festival materializa o conceito de arte, cultura e extensão que a Unilab tem construído. “É um festival gestado com todos os segmentos da comunidade acadêmica, professores, técnicos, estudantes e, principalmente, a comunidade. Se a gente tem falado de contribuir e a Unilab fazer o seu papel no desenvolvimento local, o festival traz essa marca, porque se estamos falando de arte e cultura, estamos falando da vida das pessoas, do cotidiano, de como tornar essa vida mais vida por meio da arte e cultura”, ressalta.

Analu, como é mais conhecida, destaca que a Ação Movimenta e o festival apresentam frutos ainda do primeiro Ação Movimenta. A gestora lembra que o conceito da ação é justamente movimentar os saberes e artes e criar um ambiente favorável ao desenvolvimento, adotando uma relação que dialoga com a realidade. A professora cita o grupo de rap da Unilab, em que os estudantes já eram cantores em seus países de origem e conseguiram se aglutinar a partir da Movimenta.

“A gente não vai pensar a partir do papel, a gente vivencia e depois sistematiza em conjunto. O Grupo de Rap se apresenta depois de ter ido falar com estudantes em escolas, depois de ter cantado com um grande poeta do rap nacional na abertura da Bienal do Livro do Ceará, o Gog, de ter feito a abertura do show do Racionais MCs e depois de ter trabalhado semanas e semanas nos intervalos de seus cursos, nas suas horas de lazer. Eles se juntam para refinar essa linguagem que eles já trabalhavam nos seus países e quando chegam aqui, isolados, se juntam por meio dessa linguagem. O forte desse grupo é trabalhar o conceito de integração no cotidiano”, explica.

Registro audiovisual do Ação Movimenta

Registro audiovisual do Ação Movimenta

Balanço da Gestão da Proex:

Após quase dois anos à frente da Pró-Reitoria de Extensão, Arte e Cultura (Proex), Analu deixa o cargo nesta sexta-feira (13). Para a professora, fica um sentimento de “dever cumprido”.

“Estou contente por ter ajudado a construir a Proex, que já tinha um trabalho como coordenação, mas não como Pró-reitoria. Uma das coisas bem interessantes que a gente diz é que tem muito trabalho, mas sempre trabalho conjunto com a equipe interna, que agora está bem ampliada”, disse.

Analu sublinhou ainda que a Proex trabalha atualmente com três grandes editais: Edital Mais Cultura nas Universidades, para a elaboração do qual houve reuniões durante seis meses com todos os segmentos da Unilab; Programa de Extensão Universitária (Proext) e o Programa de Bolsas e Assuntos Comunitário (Pibeac).

Desde que a Proex foi criada, em julho de 2013, até agora, foram 156 ações, incluindo 25 oficinas, 25 cine-debates, 28 apresentações teatrais, 15 shows musicais, 15 comemorações e ainda mostras de cinema, parcerias institucionais externas, dança, saraus, lançamentos de livros, entre outras.

Show com Lorena Nunes

Lorena Nunes apresenta o show "Ouvi Dizer que Lá Faz Sol”

Lorena Nunes apresenta o show “Ouvi Dizer que Lá Faz Sol”

“Ouvi Dizer que Lá Faz Sol” é o novo trabalho da cantora Lorena Nunes que será apresentado no Campus da Liberdade, em Redenção/Ce.

O show, que teve sua estreia em maio, apresenta um repertório integralmente dedicado a compositores cearenses contemporâneos, garimpado e lapidado ao longo de sete meses de pré-produção do projeto, desenvolvido com patrocínio do Governo do Estado do Ceará, através do Laboratório de Música do Porto Iracema das Artes, interface de formação do Instituto Dragão do Mar de Arte de Cultura.

“Ouvi Dizer que Lá Faz Sol” é cosmopolita, metropolitano, e apresenta uma sonoridade que naturalmente transcende as barreiras de nacionalidade. Ao mesmo tempo que é brasileiríssimo: o Brasil atual e de misturas únicas. É um show que convida para dançar na maior parte do tempo, e nos momentos de descanso, é possível se divertir ouvindo canções leves que contam histórias que geram empatia e fácil identificação.

A interpretação marcante de Lorena seduz o expectador e passeia entre as canções com fluidez envolvente. A voz presente conduz o ouvinte pelos arranjos cativantes que trazem, em sua maioria, referências à música negra. Como o soul da Motown, o R&B Americano, o reggae jamaicano, o samba brasileiro e o afrobeat nigeriano, todos juntos e misturados, em um caldeirão de sonoridade quente, com muitos efeitos de guitarra, texturas orgânicas e eletrônicas, e a influência do jazz no canto da intérprete e no fraseado do sax.

“Ouvi Dizer que Lá Faz Sol” é negro, black, pop, brasileiro: é Afropop Tropical. Neste show, onde faz sol, brilha no palco com a cantora uma banda formada por jovens e experientes instrumentistas: Claudio Mendes (direção musical, guitarra, teclado, programações, ukulele, vocais), Thiago Rocha (flauta, sax tenor, sax soprano, percussão, vocais), Netinho de Sá (Baixo, baixo synth, guitarra, percussão, vocais) e Igor Ribeiro (bateria, percussão).

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