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I Colóquio sobre Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa na Unilab apresenta novo método de ensino de línguas estrangeiras interdisciplinar

Data de publicação  15/07/2016, 17:23
Postagem Atualizada há 8 anos
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Foto: Unilab

No último dia 13, os professores do setor de estudo de Língua Inglesa, Sérgio de Moura, Claudia Calado, Tiago da Cunha, Kaline Girão e Roque Albuquerque, ligados ao Instituto de Humanidades e Letras (IHL) e sob a coordenação da professora Ana Cristina Cunha, apresentaram as reflexões sobre as práticas docentes, os métodos e abordagens de ensino de língua inglesa, e os recursos e o material didático até então adotados nos componentes curriculares de língua inglesa no Bacharelado em Humanidades (BHU), além de também no “I Colóquio sobre Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa na Unilab”.

O evento teve a participação de cerca de 150 pessoas, entre alunos e ex-alunos de BHU, bem como convidados de outros cursos para fazer parte da discussão nas dependências da Unidade Acadêmica de Palmares, em Acarape/CE.

Para discussão no Colóquio foram aplicados formulários eletrônicos do portal Google Docs, aplicação online e presencial, para uma coleta de dados. Segundo Armando Correia, aluno do 6º semestre do BHU e monitor voluntário da professora Ana Cristina Cunha, “este questionário foi idealizado e aplicado aos alunos que estão cursando as disciplinas de Inglês I ao IV, aos que já concluíram e aos que pretendem cursar as disciplinas para coleta e análise de dados estatísticos, tendo como ideal conhecer a importância do ensino da Língua Inglês para o BHU”, explica.

“Precisamos expandir a Língua Inglesa em toda a universidade, considerando que a Unilab é uma universidade internacional e, assim, o Inglês é um elemento fundamental como integração disciplinar”, acrescenta Armando.

A pesquisa foi lançada para analisar questões relevantes à manutenção e aperfeiçoamento do curso, tais como a importância dada à língua inglesa dentro da grade curricular, o papel dela na formação acadêmica do discente, o material utilizado nas aulas e os métodos de ensino.

Segundo a coordenadora Ana Cristina Cunha, as respostas ao formulário revelaram que “os alunos consideram a língua inglesa como uma ferramenta acadêmica fundamental e que a disciplina deveria perder o caráter de optativa e passar a ser obrigatória, não só no BHU, mas em todos os cursos de graduação da Unilab”, afirma.

Outro quesito, analisado pelas propostas mensuradas na pesquisa, foi a internacionalidade e a possibilidade de intercâmbio de alunos com universidades afro-anglófonas, bem como a preparação acadêmica dos alunos para cursos de pós-graduação dentro do Brasil em universidades que exijam alto nível de proficiência na língua inglesa.

Ao longo do evento, alguns relatos de experiências foram apresentados tanto pelo corpo docente, quanto pelo discente, por meio das vivências com a Língua Inglesa no BHU. O evento discutiu ainda o papel da Língua Inglesa no BHU, as dificuldades dos alunos na área, bem como as soluções possíveis para tais problemas.

Sob a temática proposta no Colóquio “O que mudar? Por que mudar? Como mudar?”, a professora de língua inglesa do BHU, Cláudia Calado, disse que objetivo do evento foi de divulgar as atividades das disciplinas de língua inglesa no BHU e no Curso de Letras e propor alternativas para remodelação do curso devido à passagem da trimestralidade para semestralidade, necessitando fazer alguns arranjos nas disciplinas e cargas horárias. “Estamos aqui para discutir com os alunos como vamos fazer isso, que tipo de abordagem vamos adotar daqui para frente, quais disciplinas vamos propor opções para as quatro línguas I, II, III e IV”, declarou.

Para finalizar as atividades do evento, foi apresentada a todos presentes uma nova proposta de organização curricular, o uso do método Content and Language Integrated Learning (CLIL), originado da abordagem comunicativa, que se popularizou no mundo inteiro no fim da década de 1990, o qual propõe que a língua inglesa seja só o meio pelo qual o aluno aprenda algo.

Kaline Girão, professora de língua inglesa do BHU, define esta abordagem pedagógica com “uma proposta de aprendizagem temática, onde os temas propostos nas disciplinas de BHU serão trabalhados pelos professores da língua Inglesa interdisciplinarmente”, definiu. Ou seja, o foco não seria o estudo da gramática de língua inglesa e sim a apresentação de conteúdos temáticos de várias áreas, no caso, a área de Humanidades (Antropologia, Literatura, Literatura, História, etc), assim, o foco não seria a língua, e sim o conteúdo.

O resultado do I Colóquio sobre Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa na Unilab, segundo Ana Cristina, foi a proposta de colocar em teste uma disciplina piloto que esteja em consonância com os novos eixos temáticos do novo PPC do BHU, bem como com os princípios do método CLIL. E assim, no fim das contas, os alunos nem percebem que estão aprendendo língua inglesa, porque outros conteúdos centrais são focalizados de acordo com o nível deles na língua alvo – mais detalhes sobre o tema podem ser visto neste site.

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