Reitor acompanha as ações de formação realizadas pelo II Festival das Culturas
O Reitor pro tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Anastácio de Queiroz, fez na tarde desta quinta-feira (20) um tour, acompanhado pela Pró-Reitora de Extensão, Arte e Cultura, Rafaella Pessoa, pelo Campus da Liberdade, em Redenção/CE, para conhecer de perto algumas das atividades de formação que estão sendo desenvolvidas pelo II Festival das Culturas: Artes da Terra.
Durante o percurso, Anastácio de Queiroz falou sobre os setes anos da Unilab, os desafios atuais e futuros da instituição e também sobre essa segunda edição do Festival das Culturas.
Ainda no pátio administrativo, o reitor pro tempore acompanhou um pouco da Oficina de Danças Timorenses, ministrada por Goudinho Pires, e da Oficina de Gastronomia, ministrada por Artemisa Odila, onde pôde provar a Cachupa, um prato típico de Cabo Verde.
“Esse Festival mostra a força da cultura e da arte da região, do nosso Estado e também dos países de Língua Portuguesa. Mas, acho que devemos contar com uma maior participação da comunidade acadêmica, dos alunos, técnicos administrativos e professores. Podemos pensar em termos, já na próxima edição, um recesso acadêmico, nem que seja de dois dias, que resulte num Festival mais compacto, mas com a participação a efetiva e o envolvimento de todos que fazem a Unilab”, defendeu Anastácio de Queiroz.
Na parte de baixo, onde fica o auditório principal do Campus da Liberdade, o Reitor visitou mais oficinas e a instalação “Entre bichos e parangolés”, a qual apresenta uma releitura de algumas obras-vivências de Lygia Clark e Hélio Oiticica. Cercado por essas expressões artísticas e estéticas contemporâneas, o Reitor discorreu sobre os sete anos de vida da Unilab.
“Nesses sete anos de existência, a Unilab cresceu muito, mas ainda temos muitos desafios pela frente, temos que lutar pela implantação de novos cursos que contribuam ainda mais para o desenvolvimento e o fortalecimento da região e também dos países parceiros desse projeto”, disse Queiroz.
Em seguida, acrescentou: “Nesse sentido, temos a obrigação de trabalhar para ter um orçamento que contemple e garanta o desenvolvimento de toda a sua missão. A Unilab é uma universidade com características singulares, mas seu orçamento é tratado de maneira geral, como mais uma universidade brasileira. Se não tiver dotações especificas e oficiais o projeto da Unilab ficará comprometido”.
Ainda segundo Anastácio de Queiroz sua contribuição à universidade passa por esses dois desafios, ampliação dos cursos e do orçamento. “Mandei, inclusive, comunicado aos nossos parlamentares, que são muito simpáticos com o projeto da Unilab, para que busquem destinar emendas para a universidade, que transformem essa simpatia em ação concreta”, concluiu.