Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Unilab comemora Independência de Moçambique com programação especial

Data de publicação  20/06/2013, 20:19
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A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) promove, de 24 a 26 de junho a Semana de Moçambique. As atividades têm como foco a celebração dos 38 anos da Independência do país africano e um mergulho na riqueza das tradições socioculturais, da literatura e da história moçambicanas, com toda sua beleza e diversidade.

A programação, que conta com curadoria compartilhada pelo professor doutor moçambicano Carlos Subuhana; pelo consultor do Núcleo de Educação, Esporte e Lazer (Prograd), Jorge Marinho; e pela coordenadora de Arte e Cultura (PROPPGE), Vanéssia Gomes, contempla: a Mostra de Cinema Moçambicano; cerimonial do Dia da Independência de Moçambique; além de dança, música e poesia moçambicanas.

PROGRAMAÇÃO – SEMANA DE MOÇAMBIQUE NA UNILAB (Campus da Liberdade)

Mostra de Cinema – 24 a 26 de junho, a partir das 13h30 (Auditório)

Dia da Independência – dia 25 de junho, às 19h (Anfiteatro)

Mostra de Cinema

24/06 (Segunda) – 13:30h – As Pitas. AZEVEDO, Licínio. 1998, 50 min.

Sinopse: Diante de uma televisão, assistindo longas sessões de telenovelas, quatro jovens, amigas de colégio, habitantes de uma cidade do centro de Moçambique, compartilham os seus problemas comuns: a traição do namorado, a corrupção de um professor, um novo amor que surge… No seu cotidiano enfrentam, com ternura e humor, situações críticas características da sua idade. Uma delas, para seduzir o jovem por quem se apaixona, não hesita em recorrer à magia, sem dar crédito às advertências das outras. As consequências são imprevisíveis.

25/06 (Terça) – 13:30h – Muhipiti Alima. CARVALHO, Sol. 1997, 32 min.

Sinopse: Alima quer estudar e o marido não deixa. Passa a vender doces, na Ilha de Moçambique, para custear seus estudos à noite.

26/06 (Quarta) – 13:30h – O Grande Bazar. AZEVEDO, Licínio. 2006, 56 min.

Sinopse: O filme centra-se na figura de Paíto, um moçambicano de 12 anos que, após ter sido roubado por um bando de rapazes, decide não voltar a casa enquanto não recupera o que perdeu. Paíto passa a viver num mercado da capital moçambicana, Maputo, onde conhece Xano, um pequeno ladrão da sua cidade com o qual forja amizade e partilha aventuras. Vendedores, clientes, ladrões e a vida insólita do bazar constituem o pano de fundo. Pelos olhos do jovem Paíto percebemos bem de perto o que significa (sobre)viver numa cidade moçambicana. O filme aprecia com vagar ambientes e cenas comoventes, transmitindo um olhar sem disfarce sobre o cotidiano.

Dia 25 de junho – Comemoração da Independência de Moçambique – 19h (Anfiteatro)

Programação – 25 de junho, 19h

– Abertura

– Vídeo: Proclamação da Independência de Moçambique, 25/06/1975

– Dramatização do içar da bandeira (Portugal/Moçambique)

– Mesa de abertura: Reitorado e o Prof. Dr. Luis Tomás (Moçambique)

– Hino Nacional de Moçambique

– Fotos e Imagens (músicas (clipes) – turismo)

– Diálogos:

1. Culinária Moçambicana: Atalia Canda;

2. Línguas Moçambicanas: Brian Junior.

– Coisas de Moçambique: Arte

1. Poesia: Sura Subuhana.

2. Vídeo – Phatyma. CHAVES, Luis. 9 min 49seg. (Sinopse: O filme é centrado na figura da menina Phatyma, personagem criada por Paulina Chiziane, escritora moçambicana que atua, publicamente, em favor dos direitos das mulheres moçambicanas. A partir do olhar da criança-menina, que sonha com um futuro diferente daquele de sua mãe e avó (embora as respeitando firmemente) conhecemos a força das tradições culturais moçambicanas, as inquietações e os sonhos das novas gerações nascidas num país que se libertou da condição colonial há menos de 40 anos (25/06/1975). Os questionamentos de Phatyma sobre o papel da mulher moçambicana hoje desafiam os espectadores (de qualquer nacionalidade e cultura) reconhecer a importância de avançar num processo de modernização sem esquecer os valores ancestrais que alicerçam a nossa identidade.

3. Estudante Fernando Pinto (Moçambique) apresentará através de imagens a diversidade das danças de Moçambique (Tufo, Mapico, Marrabenta e Panza).

Moçambique

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A República de Moçambique (nome oficial) é um país com mais de 801 mil quilômetros quadrados no sudeste africano e que tem como capital Maputo. Independente do domínio lusitano desde 25 de Junho de 1975 (em 2013 completando 38 anos), Moçambique é um país em franco crescimento e integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a ONU, entre diversas outras organizações internacionais.

Com mais de 20 milhões de habitantes, Moçambique tem como língua oficial o Português, de acordo com a Constituição de 2004. O mesmo documento identifica e protege diversas línguas nacionais, todas da grande família de línguas Bantu, sendo as principais: Emakhuwa, Xitsonga, Ciyao, Cisena, XiChona, Echuwabo, Cinyanja, Xironga, Shimakonde, Cinyungue, XiChope, Bitonga e Kiswahili.

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