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Reitorado e professores discutem adesão da Unilab ao Programa Ciência sem Fronteiras

Data de publicação  15/01/2013, 21:32
Postagem Atualizada há 11 anos
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O Programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal, foi o tema principal de uma reunião na tarde desta terça-feira (15) no Campus da Liberdade, em Redenção. O reitor da Unilab, Paulo Speller, juntamente com pró-reitores e professores, recebeu a visita do Analista de Ciência e Tecnologia da Capes, John Jackie Gonçalves, que é cearense. Mesmo de férias em Fortaleza, John aceitou o convite do reitor e veio a Redenção para conhecer a Universidade e conversar sobre o Programa. O encontro também contou com a participação do coordenador institucional do Ciência sem Fronteiras na Unilab, Fábio Paulino de Oliveira, e da professora Artemis Pessoa, indicada pela Pró-Reitoria de Graduação para fazer a promoção do Programa entre os alunos.

John Jackie é Analista de Ciência e Tecnologia da Capes

Para John Jackie, a Unilab é uma das universidades brasileiras mais aptas a participar do Ciência sem Fronteiras devido o caráter de integração internacional inerente à instituição. “Assim como a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), a Unilab também tem a missão de promover a mobilidade de estudantes e professores para o exterior e vice-versa. Sendo assim, o Ciência sem Fronteiras tem muito a colaborar com a formação dos alunos e também do corpo docente da universidade”, disse John. Ele explicou que o Programa é voltado para estudantes de Graduação com interesse em fazer parte do curso numa universidade fora do Brasil, a chamada graduação sanduíche, e também para cursos de Doutorado (pleno e sanduíche) e Pós-Doutorado.

ohn Jackie e Reitor Paulo Speller

O reitor Paulo Speller agradeceu a visita do analista e destacou que a meta do Governo é oferecer 101 mil bolsas até 2015 através do Programa. “Nós temos uma grande oportunidade para ajudar na formação dos nossos alunos e também na capacitação dos nossos professores, com as bolsas de pós-doutorado. Já estamos oferecendo cursos de idiomas para os estudantes e docentes interessados, para que possamos competir de igual pra igual com os candidatos de todas as outras universidades do Brasil. Este é um programa de muito realce para nós”, completou o reitor.

Fábio Paulino – Coord. Institucional do Ciência sem Fronteiras na Unilab

O coordenador institucional do Ciência sem Fronteiras na Unilab, Fábio Paulino, se mostrou otimista com a participação da universidade no programa. Ele enfatizou os aspectos relacionados à seleção e pediu atenção aos alunos na leitura dos Editais. “Não se pode confundir pré-requisito para inscrição com critérios de desempate”, lembrou Fábio. Segundo ele, para se inscrever basta ser brasileiro, ter cursado pelo menos 20% da Graduação (até a data prevista da viagem), estar matriculado nos cursos das áreas contempladas pelo programa (Agronomia, Engenharia de Energias e Ciências da Natureza e Matemática), ter bom desempenho acadêmico e, em alguns casos, a proficiência do idioma. Já para caso de desempate, os critérios são a nota do Enem, participação em programas de pesquisa, como por exemplo PIBID e PIBID, prêmios acadêmicos e também a nota da prova de proficiência no idioma do país de interesse.

Ciência sem Fronteiras

Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 18 mil bolsas. A meta é oferecer 101 mil até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal. As demais, com ajuda da iniciativa privada. Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

As inscrições, que foram prorrogadas até o dia 25 de janeiro, são feitas pelo site www.cienciasemfronteiras.gov.br. Os documentos exigidos devem ser anexados dentro do formulário de inscrição também disponível site do programa.

Há vagas abertas para a graduação tipo sanduíche em instituições de ensino da Suécia, Hungria, Noruega, Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Portugal e Reino Unido. É preciso ter proficiência do idioma estabelecido por cada país.

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