Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Reitor Paulo Speller participa de reunião na CPLP durante missão em Portugal

Data de publicação  04/03/2013, 15:47
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A rede de instituições públicas de ensino superior (RIPES), um dos programas aprovados na cimeira de Maputo da CPLP em Julho de 2012, terá um escritório em Lisboa, revelou esta segunda-feira (04) o reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). “Teremos um escritório (da RIPES) aqui, na CPLP, afirmou Paulo Speller, à saída de uma reunião com o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Murade Murargy. “Nós temos este programa que foi aprovado na cimeira de Maputo, em Julho do ano passado, criando uma rede de instituições públicas de ensino superior, a RIPES”, declarou Speller. Segundo o reitor, o programa é promovido “pelo governo brasileiro (através da UNILAB), para congregar as universidades públicas de todos os países CPLP, no sentido de buscar um estreitamento de relações e realização de programas conjuntos”.

O programa tem um financiamento inicial de três milhões de euros, distribuídos em três anos, pelo Governo brasileiro. Duzentos e cinquenta mil euros serão aplicados no primeiro ano. “É fundamental este escritório (em Lisboa), porque a prioridade da UNILAB é congregar as universidades do países membros da CPLP e, num segundo momento, ampliar estas atividades para os países do continente africano”, indicou, sem adiantar quando será o início das funções do escritório.

Speller referiu ainda que um segundo escritório será instalado na própria UNILAB, que fica em Redenção, no estado do Ceará. “Estamos a lançar os termos de referência para a contratação da equipa do escritório, serão duas pessoas em Lisboa e outras duas no escritório na UNILAB”, sublinhou. “Este escritório em Lisboa vai funcionar com recursos que serão geridos pelo fundo especial da CPLP, que dá uma maior flexibilidade na execução para a ação junto dos países em Africa e em Timor-Leste, em cima de alguns eixos que já estão definidos”, referiu.

A rede, de acordo com o reitor, “não é uma fonte de financiamento para os projetos em si, mas é uma estrutura que se coloca, que dá suporte, para que os projetos sejam escolhidos e busquem recursos de fontes diversas”. Paulo Speller disse que um dos objetivos do projeto é dinamizar o envio de alunos lusófonos, sobretudo os africanos e de Timor-Leste, para fazerem os três primeiros anos de formação no Brasil, na UNILAB, e o último no país de origem ou num outro da CPLP.

Speller disse ainda que a UNILAB, que iniciou as suas funções em 2011, já possui sete cursos e cerca de 2.000 alunos (mil alunos nos cursos presenciais e mil nos cursos à distância), sendo 200 alunos (presenciais) dos países africanos de língua portuguesa (PALOP) e Timor-Leste. Não há alunos portugueses, “porque Portugal não procura vagas”, já que tem universidades suficientes, referiu Speller.

Nos próximos cinco anos, disse o reitor, a UNILAB pretende expandir para os cinco mil alunos de graduação e mil da pós-graduação, assim como aumentar o número de cursos, “progressivamente”. Paulo Speller terá ainda, nesta semana, reuniões em universidades portuguesas, “para consolidar os protocolos já assinados”.

O reitor pretende realizar uma reunião com os embaixadores dos países da CPLP para dinamizar a RIPES, aproveitando a presença do ministro da Educação do Brasil, Aloizio Mercadante, que estará em Portugal esta semana.

Fonte: Notícias ao Minuto

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