A reitora da Unilab, Nilma Gomes, é uma das convidadas da Prefeitura de São Paulo  para o evento D’África-São Paulo, que celebra o Dia da África, nesta segunda-feira, a partir das 16h30. A cerimônia também marca a apresentação das políticas étnico-raciais projetadas para a cidade. Estão confirmadas as presenças do prefeito Fernando Haddad,  e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será homenageado na cerimônia. O evento, organizado pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, terá transmissão ao vivo pelo site da Prefeitura.

A homenagem ao ex-presidente Lula se dará por conta da aprovação da lei, entre outras políticas executadas para a promoção da igualdade racial no País, durante o seu governo. Na celebração, o secretário Netinho de Paula anunciará a criação do Grupo de Trabalho “Educação das Relações Étnico-raciais” para elaborar proposta de implementação, acompanhamento e monitoramento da Lei 10.639/2003, que institui o ensino da História da África nas escolas públicas e privadas. O Grupo de Trabalho será composto pelas secretarias de Educação, Cultura, Esporte, Governo, além de Igualdade Racial.

De acordo com o secretário Netinho de Paula, a comemoração marca um momento importante na cidade de São Paulo, pois o prefeito, além de criar a Secretaria de Igualdade Racial, priorizou a área da educação com o reforço ao ensino da historia da África (Lei nº 10639) nas escolas públicas e privadas.

Dia da África

O Dia da África foi instituído pela União Africana (antiga Organização da Unidade Africana) ressaltando o momento de sua criação – 25 de Maio de 1963, como forma de celebrar e lembrar o Continente Africano como parte da historia, da memória, e, dos valores civilizatórios mundiais. Esta data reflete o compromisso político dos líderes africanos e destes com instituições internacionais, visando à aceleração do fim da colonização do continente. Nesta perspectiva, nos últimos anos a agenda governamental brasileira se intensificou junto ao Continente Africano reforçando os laços históricos e incrementando a relação econômica, política, social e cultural.

Ao longo das três últimas décadas, em função da negociação entre o Movimento Negro e a organização de mulheres negras com o Estado brasileiro, foram criados órgãos de promoção da igualdade racial – Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra no Estado de São Paulo (1984), a Coordenadoria dos Assuntos da População Negra no Município de São Paulo (1989); a Fundação Cultural Palmares vinculada ao Ministério da Cultura (1988); e, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República (2003).