Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Unilab comemora 40 anos de Independência de Guiné-Bissau

Data de publicação  24/09/2013, 20:59
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A Guiné-Bissau foi uma colônia de Portugal desde o século XV até proclamar sua independência, em 24 de setembro de 1973. O país foi a primeira colônia portuguesa no continente africano a ter a independência reconhecida por Portugal. Guiné-Bissau faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e da União Africana.

Bandeira de Guiné-Bissau

A Pró-reitoria de Extensão Arte e Cultura (Proex), através da Coordenação de Arte e Cultura, a Pró-reitoria de Ações Afirmativas (Propae) e os alunos guineeses organizaram uma programação para esse momento com atividades em alusão ao dia. Atualmente, na universidade, há 135 estudantes deste país nos cursos presenciais de graduação.

Ontem, segunda-feira (23), aconteceu uma palestra com o prof. Sebastião André, com o tema “Ação e Emancipação – O pensamento de Amilcar Cabral”. E hoje, terça-feira (24), o dia foi de comemorações. No Restaurante Universitário, o cardápio foi comida típica do país, ao som de músicas que retratam a cultura de Guiné-Bissau.  Os pratos da culinária guineense fazem parte da programação que valoriza a importância do Dia da Independência.

Durante a noite as homenagens continuaram com danças e músicas, como por exemplo, dança de etnia manjaca, dança da etnia balanta, denominado n“hayé e a  dança Tina, uma dança considerada harmoniosa e simples que as mulheres na Guiné encontraram para expor as suas dores e preocupações.

Dança de etnia manjaca

Dança de etnia manjaca

Para o estudante guineese que cursa Administração Pública na Unilab, Jackson Lopes, “essa é uma data importante, uma vez que jovens heróis doaram suas vidas na luta pela independência de Guiné-Bissau. É um dia que paro para refletir tudo que passou e quais são minhas responsabilidades daqui para frente com o meu país. Essas comemorações aqui na Unilab me fazem me sentir em casa, vivenciando a história de onde nasci”. Ainda segundo o guineese Tamilton Teixeira, estudante de Ciências Humanas, “esse momento representa um marco na história de nossa vida. Mesmo estando aqui no Brasil, não poderíamos deixar passar despercebido, então realizamos esse evento com o objetivo de mantermos ligados à nossa história. É uma forma de renovação para nós que moramos longe de nossas casas. Agradecemos a Unilab pelo apoio em proporcionar que nos sintamos na Guiné.”

Já para o brasileiro Micael Pontes, estudante de Bacharelado em Humanidades, “vejo como um momento essencial para os acadêmicos, uma vez que nos mostra uma outra realidade, além de valorizar a cultura dos colegas de outros países que convivem conosco no Brasil. Aprendo muito com esses momentos de integração”.

De acordo com a articuladora de arte e cultura da Unilab, Vanéssia Gomes, “é muito significativo estar com pessoas de outro país, vivenciando como eles comemoram a sua independência. É importante ter esse momento na Unilab, compartilhando o significado dessa data com os estudantes de Guiné-Bissau, além de respaldarmos ainda mais a proposta da integração”.

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