Unilab comemora Dia da Independência de Angola com programações artísticas
A Unilab comemorou nesta segunda-feira (11) o Dia da Independência de Angola com programações festivas que representam a cultura do país. As atividades aconteceram durante todo o dia, começando com um almoço de culinária típica no Restaurante Universitário (RU), ao som do DJ Manuel Geremeis (Angola), e continuando com apresentações artísticas que valorizam a história, assim como as tradições de Angola.
Esse é um momento de encontro com a cultura do país, através da música, da dança, da poesia e do teatro. Significativo para os estudantes nativos daquele país e gratificante para todas as pessoas, presentes, de diferentes nações que tiveram oportunidade de conhecer um pouco da tradição angolana representada na arte.
A Dança “Omboio” fez parte da programação, assim como a dança de salão “Rebita”, marcada como tradicional em casamentos. A dança de salão, em alguns momentos, é dançada entre homens, como forma de exibição de quem se apresenta melhor.
Além disso, representando os festejos matrimoniais, foi apresentada uma peça de teatro com o tema “Alembamento”, a qual mostrou a trajetória de um casal perante a família, de acordo com a cultura angolana. Essa união tem valor apenas para as famílias dos noivos, não tendo valor jurídico. A encenação foi realizada por estudantes de diversos países, simbolizando a integração, como proposta da universidade.
O evento continuo com recitações de poesias, entre outras atividades, como por exemplo, exibições de vídeos documentários que retratam a cultura da Angola.
Um pouco de história
A República de Angola, um país da costa ocidental de África, foi colônia de Portugal até 1975. No dia 10 de novembro deste ano, foi proclamada a independência da Angola pelo Governo Português, mas ela só foi efetivada no dia seguinte, no dia 11 de novembro. A partir dessa época, os partidos políticos, Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), dão início a uma guerra civil, que dura até 2002.
Angola é hoje o segundo maior produtor de petróleo e exportador de diamantes da África Subsariana. A economia do país tem crescido fortemente, mas o índice de corrupção é um dos mais altos do mundo e o Desenvolvimento Humano é ainda baixo.