Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Unilab é citada elogiosamente em mensagem da Embaixada do Brasil em Luanda (Angola)

Data de publicação  04/12/2013, 11:14
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O trabalho da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) – promovendo a mobilidade acadêmica com os Palops (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) – tem tido frequente destaque como estratégico para o desenvolvimento dos países beneficiados em diálogos e mensagens oficiais de autoridades africanas e brasileiras. Exemplo disto é a comunicação recebida da Embaixada do Brasil em Luanda (Angola) pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty), transcrita parcialmente abaixo e encaminhada às entidades Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), AI-MEC (Assessoria Internacional do Ministério da Educação) e UNILAB:

Considerando que atualmente talvez o maior gargalo para o desenvolvimento econômico de Angola seja a escassez de capital humano, as atividades de cooperação na formação de recursos humanos se revestem de particular relevo nas relações bilaterais. Destaque-se que o Governo angolano normalmente não carece de recursos financeiros e materiais, restringindo-se suas demandas à cessão de técnicos que possam promover as necessárias transferências de conhecimento.

Dadas a língua comum, as semelhanças culturais e a familiaridade das autoridades angolanas com o Brasil, onde muitas realizaram estudos acadêmicos ou atividades de formação, é comum que nosso país seja tomado como modelo quando se contempla o lançamento de algum novo projeto governamental. São assim frequentes os pedidos de órgãos de governo para o agendamento de visitas a seus correspondentes brasileiros. Também tem sido grande o aproveitamento da ofertas de vagas em cursos promovidos por instituições oficiais brasileiras.

No domínio da educação, o programa PEC-G/PG se tornou uma tradição neste país. Em contatos com ex-alunos, a Embaixada tem podido constatar que os mesmos têm geralmente obtido boas colocações em entidades públicas e privadas quando de seu retorno do Brasil, por vezes em posições de considerável relevo.

Cabe assinalar a boa repercussão em Angola das atividades da UNILAB, em seu projeto de integração educacional no âmbito da CPLP, e do Programa Linguagem das Letras e dos Números – PLLN, na formação continuada de professores africanos. Cabe também registrar o entusiasmo com que o Governo angolano aderiu à iniciativa brasileira do Programa “Educação como Ponte Estratégica Brasil-África”, sediando em Luanda, em julho último, reunião técnica de seguimento ao encontro ministerial realizado no Brasil no mês de maio anterior.

À margem dos esforços oficiais, muitos angolanos vão estudar no Brasil por conta própria, inscrevendo-se em processos seletivos de instituições de ensino superior brasileiras. Em algumas dessas instituições, a presença angolana é significativa, como na Universidade de Lins, que passou a realizar anualmente exame vestibular em Angola. Tenho conhecimento de que várias empresas angolanas e brasileiras aqui radicadas têm patrocinado bolsas para estudantes angolanos, muitas vezes visando sua futura contratação.

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