Estudantes são recebidos com o Seminário de Ambientação Acadêmica (Samba), nos Malês
Estudantes brasileiros e estrangeiros estão sendo recebidos pela comunidade acadêmica. Para isso, está acontecendo o Seminário de Ambientação Acadêmica (Samba), que ocorre de 24 a 27 de fevereiro, no Campus dos Malês.
A abertura aconteceu na última terça-feira (24), com a presença da diretora do campus, professora Ludmylla Mendes; da assistente social, Leila Machado; e da subsecretária de Educação do Município de São Francisco do Conde/BA, Ússula Flávia, representando o prefeito Evandro Almeida e a secretária de educação, Ana Christina Lima.
A diretora do campus deu boas-vindas aos estudantes e afirmou que esse é um ambiente que estamos construindo juntos. “Existe a dor dos desafios, mas há também a alegria de deixar um espaço com a nossa ‘cara’”, disse professora Ludmylla.
“A cidade está de portas abertas para recebê-los e a prefeitura de São Francisco do Conde está aberta a oferecer, dentro do possível, uma estrutura que atenda às necessidades dos estudantes. O município já está com características universitárias e isso é importante para o nosso crescimento”, disse Ússula.
Na sequência, a programação foi marcada pela mesa redonda “Olhares sobre a Unilab”, composta pela professora Matilde Ribeiro, pelo gerente do Departamento de Promoção de Igualdade Racial (DEPPIR), Samuel Azevedo, e pelos discentes do curso de Bacharelado em Humanidades (BHU), Calido Mango e Marcelo Lenz.
Na oportunidade, a professora Matilde contextualizou a realidade da cultura de São Francisco do Conde comparada a outros locais como, por exemplo, as capitais do Brasil e algumas cidades da África. Segundo ela, “a adaptação é para todos e não apenas para os estudantes. A Unilab tem apenas quatro anos de existência e temos o desafio de estarmos em dois estados e sermos uma universidade só”.
Matilde destacou ainda que “a Unilab deve ser vista como uma conquista social e temos que cuidar dessa conquista. É uma ação afirmativa entre várias outras que a política brasileira vem desenvolvendo, além de ter características de interiorização e internacionalização”, afirmou.
O estudante guineense Calido Mango, que está há 10 meses no Brasil, falou de suas experiências. “É natural encontrar dificuldades quando saímos de casa. Mas é possível superar e focar em nosso objetivo. Somos heróis de nossas dores”, disse Calido. Ele ainda deu dicas de como se comportar na universidade e na cidade, além de compartilhar dificuldades e alegrias vividas por ele.
Já o estudante brasileiro Marcelo Lenz destacou a riqueza que é conviver com pessoas de outros estados e outros países. “No início foi bem difícil, mas superei”, disse ele.
O evento teve continuidade com sorteios de livros entre os presentes e com a apresentação do grupo de Hip Hop, Bota a fala, composto por discentes da Unilab e coordenado pelo professor Marcos Carvalho.