NOTA – Movimentos reivindicatórios de servidores(as) e estudantes
Em relação aos atuais movimentos reivindicatórios de servidores(as) (técnico-administrativos e docentes) e de estudantes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, a Reitoria da Unilab esclarece que:
- Reuniu-se, em audiência pública no dia 30/06/2015, com os servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) dos campi do Ceará, quando foram discutidos preliminarmente pontos de sua pauta de reivindicações junto ao Governo Federal e à Reitoria da Unilab. Na oportunidade, ficou acordada a realização de reuniões entre comissão representativa dos TAEs e a Reitoria para discussão da pauta interna, ficando a primeira agendada para o dia 14/07/2015.
- Recebeu, em 01/07/2015, da Diretoria Provisória da Seção Sindical dos Docentes da Unilab (SindUnilab), comunicação informando que “…em assembleia geral [convocada para deliberar indicativo de greve], os/as docentes da Unilab reuniram-se no pátio do Campus da Liberdade no dia 30 de junho de 2015, no período vespertino, e deliberaram pela deflagração da greve da categoria docente por tempo indeterminado.” O ofício acrescenta que “A decisão é motivada pela ausência de negociação efetiva com o governo federal que pudesse resultar em atendimento da pauta proposta pela ANDES-SN, encaminhada em sucessivas rodadas de negociação, conforme histórico das reuniões com a SESu/MEC”;
- Reuniu-se, em 02/07/2015, com a Diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC-SINDICATO). Na oportunidade, seu presidente, professor Leonardo Almeida Monteiro, informou-nos que não tem conhecimento da decisão tomada por docentes da Unilab, bem como esclareceu que o sindicato tem abrangência estadual, é independente e está avaliando as negociações em curso através da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação). O presidente indicou, ainda, que a ADUFC faz consulta plebiscitária a toda a comunidade docente sobre deflagração de greve e, só a partir do resultado da consulta, a assembleia geral reúne-se para deliberar sobre a data de início da greve. Informou-nos, por fim, que aguarda os resultados da reunião que deverá ocorrer com o MEC na próxima semana;
- Está avaliando as demandas do coletivo de estudantes do Campus dos Malês, apresentadas em documento encaminhado à Reitoria no dia 16/06/2015, e que dará retorno o mais breve possível.
A Reitoria reconhece a legitimidade dos movimentos reivindicatórios da comunidade universitária, a quem cabe deliberar sobre os processos que julga adequados à consecução dos seus objetivos. Pondera, contudo, quanto à necessária reflexão sobre as consequências dos movimentos de paralisação no que se refere ao ensino de graduação dos estudantes, em especial, aqueles dos países parceiros. Ressalta, por fim, a abertura da Reitoria para discutir pontos de conjuntura interna a qualquer tempo com as categorias da comunidade universitária.
Redenção/CE, 02 de julho de 2015
Tomaz Aroldo da Mota Santos
Reitor
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Errata: Na nota publicada no dia 03/07/2015, havia um erro no ponto 2: “…reuniram-se no pátio do Campus da Liberdade no dia 30 de julho de 2015…”, quando, na verdade, deveria ser 30 de junho de 2015. A informação foi corrigida no texto publicado aqui e também na versão em PDF (alterado em 06/07/2015, às 10h09min).