Dia da Mulher no Campus dos Malês foi marcado com programações para toda a comunidade acadêmica
O Dia Internacional da Mulher, comemorado na última terça-feira (08), no Campus dos Malês, foi marcado por programações que refletem sobre as lutas e buscas desse dia, além de orientações sobre a saúde da mulher, arte e cultura.
No período da manhã, com a presença da comunidade acadêmica, as profissionais especialistas em Saúde da Família, de São Francisco do Conde/BA, Ana Cristina de Jesus (assistente social), Camilla Conceição (enfermeira), Liérge Mota (assistente social) e Tatiane Silva (nutricionista) explanaram sobre os cuidados com a saúde da mulher dentro de uma abordagem multiprofissional. Para a estudante do curso de Bacharelado em Humanidades (BHU), Bruna Maia, “foi uma ação importante, pois fiquei informada sobre os cuidados que devemos ter com o nosso corpo. As palestras contribuíram para despertar quais exames que devemos fazer de prevenção e já vou marcar alguns”. Ainda segunda ela, ”como moro longe dos meus pais e estou aqui para estudar, esse tipo de informação contribui para o meu desenvolvimento já que não tenho um acompanhamento de pessoas mais experientes. Esse tipo de evento deve acontecer mais vezes na universidade”, acrescentou.
Um destaque que chamou a atenção de muitos participantes foi a expressiva presença de homens na ação. Marcos Morais, servidor técnico-administrativo que participou do evento, afirmou que foi uma oportunidade de reflexão sobre o processo histórico de luta que as mulheres vivem pela busca da igualdade. Segundo ele, ”foi possível entender um pouco o que é ser mulher”, afirmou.
A programação contou ainda com dinâmica, lembrança sobre a Lei Maria da Penha (n° 11.340/2006), roda de conversa, debate de filme e oficina. De acordo com a servidora Lorene Brito, ”é um dia de reflexão que devemos lembrar da violência contra a mulher e todas as pautas feministas. O fato do campus, ainda, não ter um acompanhamento de saúde para os servidores, as discussões de hoje foram interessantes para a ampliação do nosso conhecimento”, disse ela.
O evento foi realizado pelo Setor de Políticas Estudantis (Sepe), em parceria com o Grupo de pesquisa Pós-colonialidade, Feminismos e Epistemologias Anti-hegemônicas (Fempos); Grupo de Estudos e Pesquisa: Processos Sociais, Memórias e Narrativas entre Brasil e África (Nyemba); e o Projeto de extensão In-Úteis.