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Shows e apresentações animam noites do Festival das Culturas no Ceará

Data de publicação  21/07/2016, 16:08
Postagem Atualizada há 7 anos
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Apresentação de ballet – organização Cesarina Chagas de Freitas. Foto: Assecom/Unilab.

Apresentação de ballet – organização Cesarina Chagas de Freitas. Foto: Assecom/Unilab.

O I Festival das Culturas da Unilab, “Vozes de África, Vozes do Brasil”, conta com vasta programação cultural à noite. Nos dois primeiros dias houve shows, apresentações de teatro e dança, tudo com a participação da comunidade acadêmica e do Maciço de Baturité.

Apresentação do Grupo de Choro da Uece. Foto: Assecom/Unilab.

Apresentação do Grupo de Choro da Uece. Foto: Assecom/Unilab.

Na noite de quarta-feira (20) o palco Encontros, localizado no pátio administrativo do Campus da Liberdade, recebeu a cantora Karla Azevedo, apresentação de ballet, música e poesia com Maklina dos Santos, grupo Palavra Encantada, com apresentação de dança e contação de histórias, o Projeto Cultural de Matriz Africana e o mágico Yang.

Aos 22 anos, natural de Redenção, o mágico Yang encanta e faz rir com seus truques. Autodidata, começou a aprender mágica aos 11 anos, fugindo de uma depressão. “A mágica serviu como terapia, eu estava doente. Me encantei e disse que queria isso pra minha vida”, conta. Yang aproveitou para elogiar o I Festival das Culturas e o efeito que tem sobre a cidade de Redenção. “O evento da Unilab é essencial para fazer as pessoas se aproximarem da arte. Tem muitas pessoas talentosas aqui em Redenção, mas ainda estão escondidas. O festival é essencial para que outras pessoas procurem mais conhecimento sobre a arte e tentem se expressar ao máximo”, disse.

Grupo CV, de Moçambique. Foto: Assecom/Unilab.

O público presente no Palco Vozes, montado na área de convivência do Campus da Liberdade, pôde conferir o show de Cecília do acordeon, artista de Antônio Diogo, distrito de Redenção/CE; Grupo de Choro da Universidade Estadual do Ceará (Uece); apresentação de dança de Timor-Leste e a banda CV, de Moçambique.

Plateia animada no palco Vozes. Foto: Assecom/Unilab.

Plateia animada no palco Vozes. Foto: Assecom/Unilab.

Membro do Grupo de Choro da Uece, o estudante de música, Pedro Madeira, definiu a apresentação como uma mistura de ritmos. “Música clássica, jazz, chorinho, tudo misturado para mostrar que a música brasileira é isso”, afirmou. Já o violonista Pablo Garcia parabenizou a universidade pelo festival. “Parabéns pela proposta do festival e da universidade, não conhecíamos o campus ainda, é muito bonito”, disse.

Moradora de Redenção, Deyse Silva, 35 anos, participou da programação do Festival na terça-feira (19), quando a filha cantou com o Coral Livre Tom. Na quarta-feira, voltou com a família para aproveitar as apresentações. “O Festival foi a primeira vez em que entrei na Unilab e estou adorando, muito bem organizado”, conta.

Nesta quinta-feira (21) a programação cultural continua imperdível. Confira!

Seminário com escritor angolano Ondjaki

Foto: Assecom/Unilab.

Foto: Assecom/Unilab.

Também à noite ocorreu o seminário Letras, com o escritor angolano Ondjaki e a professora da Unilab, Andrea Muraro. Houve conversa com os estudantes e sessão de autógrafos.

Autor premiado, com obra traduzida para vários idiomas, Ondjaki falou sobre experiências de vida e sua relação com a escrita e a Língua Portuguesa. “A língua é aberta, não estamos mais em tempo de donos da língua. Novas línguas estão a aparecer. Na Academia, temos de respeitar certas regras. Na arte, temos que chamar a língua para dançar, como fizeram Manuel de Barros, Guimarães Rosa e outros”, disse.

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