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Diálogos Urbanos discute “Universidade, educação e intervenção social” no dia 24

Data de publicação  19/05/2017, 11:44
Postagem Atualizada há 7 anos
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O projeto de extensão ‘Diálogos Urbanos’, vinculado ao Instituto de Humanidades e Letras (IHL), e o Curso de Administração Pública promovem, na próxima quarta-feira (24), a Mesa-redonda “Universidade, Educação e Intervenção Social: Experiências E Desafios”, a partir das 14 horas no Auditório 1, do Campus da Auroras, em Redenção/CE.

O evento é aberto a comunidade acadêmica e conta com a participação do professor de Artes Cênicas e participante do Núcleo Tramas, Fernando Leão (Tramas), coordenadora do Instituto Terramar, Cris Faustino e do integrante do Coletivo Urucum, vinculado à Rede Nacional dos Advogados e Advogadas Populares (Renap), Miguel Rodrigues.

Serão apresentadas experiências de profissionais e militantes que compõem organizações da sociedade civil e da Universidade que tem longa trajetória na luta por justiça, democracia e mudança social em diferentes áreas de intervenção. Socializando saberes, práticas e aprendizagens, e discutindo os desafios vivenciados, abre-se espaço para dialogar sobre as relações da Universidade com a sociedade política e a sociedade civil, sobre o lugar e o papel da Universidade e dos profissionais que nela atuam e se formam.

Alguns questionamentos irão ser trabalhados no evento: Qual Universidade, para que, para quem? Quais profissionais são formados? Com quais saberes, práticas e compromissos? Suas experiências curriculares articulam educação, pesquisa e intervenção social? Suas experiências curriculares contribuem para inserção social e profissional comprometida com as lutas por justiça, democracia e mudança social?

Sobre os participantes
Fernando Leão tem mestrando em Humanidades pela Unilab, discutindo a relação Universidade e Sociedade em comunidades com conflitos ambientais. Possui Especialização em Cultura Popular, Arte e Educação do Campo – Residência Agrária (UFCA), Licenciatura em Teatro (IFCE) e Graduação Tecnológica em Artes Cênicas (IFCE). Atualmente, integra o Núcleo Tramas, vinculado a Universidade Federal do Ceará (UFC), participando da equipe de coordenação do Projeto ‘Meio Ambiente, Saúde, Comunicação e Cultura – Transformações Territoriais e a Juventude no Sertão Central Cearense’.

Cristiane Faustino, assistente social, militante feminista, membro da coordenação colegiada do Instituto Terramar, membro da Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA).

Miguel Rodrigues é advogado, membro da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (Renap) e do Coletivo Urucum.

Núcleo Tramas
É um espaço de encontro, formação e práxis de pessoas que comungam o desejo de dedicar-se a processos históricos de emancipação humana e social a partir da Universidade. Temos como foco as inter-relações entre Produção, Trabalho, Ambiente e Saúde. “Preferimos trabalhar em coletivos e redes, sempre atentos à especificidade de nosso papel enquanto universidade na articulação com os movimentos sociais e suas lutas: um profundo respeito à sua autonomia, e a intenção de produzir conhecimentos que ampliem sua potência argumentativa na disputa entre projetos de sociedade e de futuro.”

Instituto Terramar
É uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos de caráter socioambientalista. Seu objetivo social é contribuir para a Justiça Ambiental na Zona Costeira do Ceará. Sua atuação está voltada, principalmente, para a garantia de direitos coletivos e individuais de comunidades tradicionais costeiras do Ceará, em especial os direitos ao meio ambiente, ao território, à diversidade cultural, ao trabalho e ao exercício político. O trabalho em rede e a articulação de parcerias é uma de suas fortalezas, construindo visibilidade e alianças em defesa dos direitos e da justiça social e ambiental. Atuando em territórios de conflitos socioambientais e a partir de presença direta nas comunidades, o Terramar reconhece que esses conflitos e as injustiças socioambientais possuem impactos diferenciados, marcados por desigualdades e injustiças históricas, como a discriminação racial e étnica.

Renap
A Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (Renap) surgiu em 1995 e possui integrantes em todas as regiões do País. A organização tem como objetivo dar suporte técnico, agilizar e otimizar a prestação da assessoria jurídica aos movimentos sociais “e resgatar a utopia da advocacia voltada para os interesses das causas populares”.

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