Festival das Culturas da Unilab chega à terceira edição com o tema “Arte, Cultura Popular e Resistência”
“Arte, Cultura Popular e Resistência” dão o mote do III Festival das Culturas da Unilab, que ocorre de 23 a 25 de maio, em Redenção/CE e em São Francisco do Conde/BA. O tema foi escolhido em consulta interna à comunidade acadêmica, obtendo 52% dos votos. Os dias de realização do evento agora são considerados não letivos.
Atrações artísticas de várias linguagens (teatro, música, dança e performances), exposições, feiras, mesas-redondas e outras atividades compõem o III Festival das Culturas da Unilab. A programação segue o formato das anteriores, com a participação de grupos contemplados no Edital de Bolsas de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão, Arte e Cultura (Proex) e o convite a atrações artísticas do Maciço do Baturité e das instituições de ensino superior do Ceará.
A abertura do evento ocorre no dia 23, às 17h30, com fala da Reitoria, Proex e um representante discente, no Campus da Liberdade. Ela será antecedida pela manhã por vernissage das exposições “Feminino em Cor”, “Orixás e Resistência”, “Pibid e docência: percursos iniciais, experiências perenes”, que estarão em mostra até o final do festival. Pela tarde, ocorrem atividades diversas e oficinas de audiovisual, artes visuais, literatura, música, dança e moda.
Os fins de tarde e as noites do festival no Ceará têm muita arte, com performances, peça teatral, apresentações musicais e de dança de artistas de Fortaleza e da Região do Maciço de Baturité.
A manhã do dia 24 será marcada pelo Fórum de Extensão, Arte e Cultura, em que participam a Proex, o Grupo de Trabalho de Extensão e o Grupo de Trabalho de Arte e Cultura, iniciativas que agregam universidade e comunidade. O fórum é o momento que em que pessoas da comunidade unilabiana e do Maciço do Baturité e Recôncavo Baiano, interessadas no planejamento das ações de extensão, arte e cultura, possam participar e ajudar a construir um programa de ação plurianual para a universidade.
O último dia de festival terá, além das oficinas e apresentações artísticas, a mesa “Dança, arte e resistência no Ceará”, com participação de representantes do Vila das Artes e curso de Sociologia da Unilab.
A programação em São Francisco do Conde/BA conta com oficinas diversas e mesas-redondas, como “Gestão local: desafios para o fortalecimento da cultura popular” e “Arte e cultura da resistência”, ambas na quarta-feira (23), no auditório, pela manhã e tarde, respectivamente.
Nos dias seguintes, a programação segue com oficinas e terá, entre outras atrações, as mesas-redondas “Cultura Popular e Educação” e “Apresentação da mostra itinerante For Rainbow e debate sobre dissidência sexual”.
Confira a programação completa no Ceará e Bahia.
Evento consolidado
Ainda mais fortalecido nesta edição, o III Festival das Culturas da Unilab mostra que arte e cultura não são aspectos acessórios na sociedade. “A cultura é tudo o que somos. Na Unilab, existem diferentes substratos culturais em convivência, cuja a expressão artística é uma das formas de expressão dessas culturas. O festival permite que cada membro da nossa comunidade acadêmica e as comunidades externas possam aprender a se relacionar com o diferente, entendendo que somos iguais em aspirações, deveres e direitos. Isso para todos/as nós é fundamental, mas para nossos/as discentes é o diferencial”, destacou o coordenador de Arte e Cultura da Proex, Marcos Coelho.
Sobre a participação discente, o professor comenta que ocorre de diferentes formas. Os monitores, por exemplo, tem a oportunidade de integralizar as horas necessárias no processo de curricularização da extensão, demanda dos Projetos Pedagógicos dos Cursos. “Devem contabilizar mais de uma centena de horas de extensão com o festival, em caráter extra-curricular, além, é claro, da aquisição de experiência”, ressalta.
Outras facetas da inserção discente no evento vêm dos estudantes artistas, que apresentam espetáculos de muita qualidade, e dos estudantes espectadores, que têm a oportunidade de “ampliar sua capacidade de desenvolvimento da sensibilidade estética, aspecto importantíssimo na formação de profissionais com capacidade crítica que possibilite exercer a cidadania plena”, afirmou.
Uma mudança que propicia ainda mais participação da comunidade acadêmica é o fato de que, a partir desta edição, os dias em que o evento é realizado são considerados não letivos, decisão amparada pelo aditivo inserido no calendário acadêmico aprovado na 59ª sessão ordinária do Conselho Universitário.
“Estabelecemos isso também em função da demanda de estudantes, professores, técnico-administrativos e auxiliares técnicos, que apontavam a dificu