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III Festival das Culturas reúne manifestações de arte, cultura popular e resistência

Data de publicação  24/05/2018, 16:01
Postagem Atualizada há 6 anos
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Grupo Voising. (Foto: Ivan Freire/Proex)

Grupo Voising. (Foto: Ivan Freire/Proex)

Dias não letivos no calendário acadêmico para que a comunidade pudesse se dedicar a um dos pilares da formação universitária: a extensão, em articulação estrita com a arte e a cultura. Isso fez com que as atividades do “III Festival das Culturas: Arte, cultura popular e resistência” dessem uma dinâmica nova desde ontem (23) aos campi da Liberdade/CE e dos Malês/BA.

Foi traçando o caminho que fez o festival chegar a sua terceira edição que a cerimônia de abertura no Campus dos Malês, em São Francisco do Conde/BA, envolveu o público na manhã de quarta-feira. Participaram da mesa de abertura a diretora do Campus dos Malês, Mírian Reis; a representante da Secretaria de Cultura de São Francisco do Conde, Jussara Silva; o representante da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Luciano Simões; a representante dos discentes da Unilab, Janica Lopes; e o representante da Comissão de Organização do evento, o professor Daniel de Lucca.

Mesa de abertura no Campus dos Malês. (Foto: Divulgação)

Mesa de abertura no Campus dos Malês. (Foto: FC/BA)

“A relação com a cultura ancestral, tanto material quanto simbólica, abre inúmeras portas para que pensemos o desenvolvimento das liberdades da arte e cultura popular, bem como da inserção desses grupos humanos na herança cultural da humanidade”, explicou a estudante Tainá Santos, monitora do evento.

Público no anfiteatro do Campus da Liberdade. (Foto: Ivan Freire/Proex)

Público no anfiteatro do Campus da Liberdade. (Foto: Ivan Freire/Proex)

Já no Campus da Liberdade, no Ceará, a abertura oficial do evento aconteceu no início da noite com a apresentação do grupo Poemar, trio de artistas que cursam Letras no Instituto Federal do Ceará (IFCE/Campus Baturité). Logo em seguida, o coordenador de Arte e Cultura da Unilab, Marcos Coelho, agradeceu à equipe da Proex, estudantes monitores e a demais setores envolvidos na concretização do evento, além de registrar parcerias com IFCE, Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Estadual do Ceará (Uece).

A vice-reitora da Unilab, Lorita Pagliuca, ressaltou o papel da cultura como instrumento de educação e integração. “Cultura é educação, é emoção, é estar junto, é conhecer e se reconhecer no outro. Cada vez mais esse festival vai crescer e se afirmar”, registrou.

Vice-reitora, Lorita Pagliuca; pró-reitora de Extensão, Arte e Cultura, Rafaella Pessoa; e coordenador de Arte e Cultura, Marcus Coelho (Foto: Ivan Freire/Proex)

Vice-reitora, Lorita Pagliuca; a pró-reitora de Extensão, Arte e Cultura, Rafaella Pessoa; e o coordenador de Arte e Cultura, Marcos Coelho (Foto: Ivan Freire/Proex)

A perspectiva de crescimento do evento esteve na fala da pró-reitora de Extensão, Arte e Cultura. “Pretendemos levar o festival para as cidades. Estamos vivendo um momento nacional muito difícil de crise econômica e política, mas, como o tema do evento fala de resistência, vamos resistir para nas próximas edições ampliarmos e irmos além dos muros da universidade”, pontuou.

As apresentações artísticas da mostra Unilab Cultural, com música coral, percussão, cabaçal, MPB e ritmos pop, agitaram o público, que pouco a pouco foi lotando a arquibancada do anfiteatro do campus.

Luana Reis, regente do grupo de percussão Tambauê (Foto: Fabrício Rocha)

Luana Reis, regente do grupo de percussão Tambauê (Foto: Fabrício Rocha)

Uma das atrações da noite foi o grupo de percussão Tambauê, do município de Guaiuba/CE. “O Tambauê reúne crianças, jovens e adultos da comunidade local e um dos nossos objetivos é representar a cultura popular presente em nossa cidade e em outras partes do Brasil”, explica Luana Reis, regente do grupo desde 2006. Eles apresentaram baião, samba, axé, coco e também algumas influências latinas como salsa e rumba.

Banda João e Maria, com Amanda Folks (1ª da dir. p/ esq.) (Foto: Eduardo Ramos)

Banda João e Maria, com Amanda Folks (1ª da dir. p/ esq.) (Foto: Eduardo Ramos)

Já para Amanda Ingridy da Silva, a Unilab é espaço não apenas para trabalhar, mas também para expressar sua arte. Assistente em Administração na Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Estudantis (Propae), Amanda Folks, como se identifica artisticamente, explica que o festival foi essencial para a formação e para a apresentação de estreia da banda que integra, a João e Maria, formada há um mês pelo estudante cabo-verdiano Hamilton Moreno. A banda reúne alguns integrantes do projeto de extensão “Song Club: Inglês com Música”, interinamente coordenado por ela, além de membros da comunidade externa, e toca músicas de vários gêneros numa versão que mistura indie, reagge e folk. “Eu respiro arte e não seria feliz no meu trabalho se apenas ficasse sentada de frente a um computador. Na Unilab tenho a oportunidade de participar de projetos incríveis como Song Club e o Festival das Culturas”, declarou. Além deles, também se apresentaram o Grupo Voising, Cabaçal Palmares e Maklina e Banda.

Saiba mais acessando a página do evento: www.unilab.edu.br/festival-das-culturas

 

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