Seminário de Ambientação Acadêmica tem início nesta terça-feira
Começou nesta terça-feira (3) o Seminário de Ambientação Acadêmica (Samba), em sua 11ª edição. Ocorrendo no Ceará e Bahia, o evento tem três dias dedicados a acolher os novos ingressantes na Unilab, neste início do semestre 2018.1.
No Ceará, a mesa de abertura contou com o reitor da Unilab, Anastácio Queiroz, representantes estudantis e das pró-reitorias de Políticas Afirmativas e Estudantis (Propae), de Extensão, Arte e Cultura (Proex), de Graduação (Prograd), de Relações Institucionais (Proinst) e da Diretoria do Sistema de Bibliotecas da Unilab (Dsibiuni).
Anastácio Queiroz destacou o momento de transição e saudade de casa por que passam os estudantes recém-ingressos na Unilab e a importância de que os discentes priorizem os estudos. “O corpo técnico e docente da Unilab é muito qualificado, mas ninguém é mais importante para a universidade que os estudantes. Se o aluno não for bem, a universidade não vai bem, é uma tristeza para nós e os pais de vocês. Estudem. O conhecimento é a única coisa que ninguém tira de vocês”, afirmou.
A pró-reitora de Graduação, Andrea Linard, reforçou as posturas que os estudantes podem adotar para aproveitar melhor o período na universidade. “Leiam todas as informações, passem mais tempo na biblioteca e aproveitem o que a Unilab oferece, o seu processo formativo. Vocês têm um compromisso institucional com os países e com suas famílias”, destacou.
Assistente social e representante da Propae à mesa de abertura, Bruno Lopes citou os desafios da vida universitária e contextualizou a Unilab como fruto da expansão do ensino superior ocorrida nos últimos 15 anos no Brasil. “Agora cada estudante vem com a sua trajetória e passa a compor o nosso projeto de integração internacional”, disse.
O estudante do Bacharelado em Humanidades (BHU) e tutor do Programa de Acolhimento e Integração de Estudantes Estrangeiros (Paie), André Lopes, considerou que a Unilab “é uma casa muito bem pensada para receber quem vem do continente africano, levando em conta as nossas particularidades”.
Já a coordenadora geral do Diretório Central Estudantil (DCE), Caroline Lacerda, abordou a Unilab como fruto da demanda dos movimentos negros e movimentos sociais em geral. “Como movimento estudantil, temos muitos desafios pela frente, o principal para este ano é eleger nossa Reitoria”, disse, deixando o convite para a calourada geral, “Encontro das Raças”, no próximo dia 13.
Em seguida, a diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da Unilab (Sibiuni), Elineuza Ferreira, apresentou o funcionamento das bibliotecas, o acervo, como fazer empréstimo, entre outras questões. “Vocês têm um mundo de conhecimento para aproveitar, nosso acervo é novo e estamos à espera de vocês”, ressaltou.
Houve ainda uma fala de estudantes indígenas e quilombolas, pois neste semestre ocorreu a primeira entrada específica para estudantes destas duas categorias. O momento contou com os recém-ingressos Mateus, indígena Tremembé, da comunidade Tremembé Barra do Mundaú, de Itapipoca, estudante de Agronomia; Antonio Rodrigues, estudante de Agronomia e membro da Comissão Estadual das Comunidades Quilombolas do Ceará; e José Freires, da comunidade quilombola do Cumbi, em Aracati, do curso de História.
A programação desta terça-feira continua com roda de conversa com estudantes tutores do Paie e do Pulsar. A atividade Unilab Cultural, Música ao Pôr do Sol encerra o turno da tarde, com Cris Malagueta. À noite, a mesa Diversidade na Universidade: os desafios da Integração, enfoca raça, culturas, gênero, sexualidade e pessoas com deficiência.