Criação e expansão da Unilab foi tema na abertura do Curso de Formação Básica no Magistério Superior
O primeiro encontro da quinta edição do Curso de Formação Básica no Magistério Superior, na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), teve início na última sexta-feira (10). A atividade acontece, paralelamente, nos campi do Ceará e Bahia e reúne docentes em estágio probatório.
A ideia é proporcionar aos professores ingressantes um olhar amplo sobre o Ensino Superior e sobre a realidade da Unilab, bem como sobre as práticas docentes por ele realizadas.
Promovido pela Pró-Reitoria de Graduação, o curso acontece em regime semipresencial, com carga horária de 60 horas, sendo 16h presenciais e 44h à distância. No Ceará e na Bahia, as atividades se encerram no dia 31 de outubro, com o segundo encontro presencial. Na atividade desta sexta-feira, foram abordadas duas unidades do curso: “a Unilab e o Ensino Superior no Brasil” e “Pesquisa em Formação Docente”.
A abertura desta primeira atividade no Campus da Liberdade, em Redenção/CE, foi realizada pelo professor e coordenador de Ensino de Graduação da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), Gustavo Henn, que apresentou aos professores em estágio probatório dos institutos as instruções e orientações quanto à execução dos encontros, como também, as atividades idealizadas dentro da ementa do Plano do Curso de Formação Básica.
Entre as temáticas apresentadas, a professora do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) e Pró-Reitora de Graduação, Andrea Linard apresentou o histórico da criação da Unilab, expôs o projeto político-pedagógico e as Diretrizes Gerais da Unilab, juntamente com as demais normatizações regulatórias, a constituição, planejamento e implementação dos cursos em suas áreas específicas de atuação e expansão, o cálculo do quantitativo de vagas, códigos de vagas dos docentes e servidores, a gerência quanto ao orçamento financeiro, dentre outros assuntos muito importantes para o desenvolvimento da universidade nos pilares estabelecidos para a Graduação, Ensino e a Pesquisa, além do estabelecimento das parcerias e atendimento à comunidade do entorno do Maciço de Baturité e a integração do Brasil com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O Projeto da Rede de Instituições Públicas de Educação Superior (Ripes), coordenado pela professora do Instituto de Humanidades e Letras (IHL/Unilab), a guineense Artemisa Candé, foi apresentado pelo professor do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) e Pró-Reitor de Relações Institucionais (Proinst), Max César de Araújo. A temática envolveu o contexto do processo da internacionalização da Unilab à luz da Ripes. “Mesmo sendo um processo complexo, as relações diplomáticas são realizadas com muito cuidado e zelo, buscando um trabalho dinâmico de parceria com os países da CPLP”, declarou Max Araújo.
Para a professora do IHL/Unilab, Kaline Mendes, há dois anos como docente na universidade, o encontro dessa etapa foi importante devido ao acesso às informações sobre a identidade jurídica da Unilab e seu funcionamento operacional. “Precisamos ir além das questões didático-pedagógicas, entendendo a Unilab, da qual fazemos parte. É extremamente relevante para o planejamento das ações ter conhecimento geral da instituição, considerando os trabalhos desenvolvidos nos pilares; Ensino, Pesquisa e Extensão, além da especificidade da Unilab: internacionalização e interiorização”, expôs a docente do curso de Letras.
No Campus dos Malês, em São Francisco do Conde/BA, o curso foi ministrado pelas professoras Claudilene Maria e Maria Cláudia Cardoso.
“A perspectiva do curso não é ensinar a dar aula, mas sim promover uma troca de experiências e compartilhamentos. Queremos transformar este momento em um tempo de troca entre nós, professores”, explicou a docente Claudilene Maria. Estimulando a reflexão sobre a docência, a professora Maria Cláudia sugeriu, entre outras atividades, uma formação continuada no espaço docente.
Em meio a trocas e construções, os professores participantes responderam à pergunta: “o que é ser professor do magistério superior?”. Para a docente Clarisse Goulart, um dos desafios é contribuir com a formação dos estudantes a partir do estímulo ao pensamento crítico. “Fornecer os instrumentos necessários para a sistematização do saberes e aplicação deles na vida profissional e construir um espaço de reflexão política que possibilite uma consciência política” foram outras tarefas do docente apontadas por Clarisse Goulart.