Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
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Estudantes da Unilab colaboram com Zoneamento Participativo do Plano de Manejo da APA Serra de Baturité

Data de publicação  14/02/2019, 13:05
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Os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) participaram do Zoneamento Participativo do Plano de Manejo da APA Serra do Baturité, realizado no último dia 13, no Hotel Escola do Instituto Federal do Ceará, em Guaramiranga/CE. A participação ocorreu por meio da disciplina de Ecologia de Organismos e Populações, ministrada pelo professor doutor Jober Sobczak. O evento também contou com a presença de representantes das esferas de ordem científica, pública, empresarial e ONGs como a Aquasis.

A fim de debater sobre as áreas de zoneamentos da APA, as discussões se desenvolveram a partir de três eixos, com o propósito de criar estratégias de conservação para a região: áreas de Proteção e interesse ecológico; área de interesse turístico e recreacional; e área de produção, pesca e extrativismo. Durante o debate, evidenciou-se a importância de preservar o ambiente natural, pois além das mudanças climáticas, o desmatamento local é intenso por meio das monoculturas, loteamentos, implantação de vegetação exótica e agropecuária. A partir disso, foram propostos métodos que contribuam para o uso sustentável da região, como a utilização de sistemas agroecológicos, reflorestamento e a criação de novas áreas de proteção ambiental.

Segundo o estudante Matheus Bessa, “o encontro foi um momento de grande contribuição para a nossa formação, possibilitando uma imersão nos conflitos existentes entre a preservação e desenvolvimento urbano, mesmo que de forma amena”. O discente destacou ainda que a disciplina de ecologia possibilitou com que os alunos se deparassem com as ações antrópicas, locais e globais, especialmente movidas pela ganância. “Interferem na natureza, a exemplo do que ocorre no Maciço, onde se tem a subida da vegetação de caatinga na serra e alteração nos níveis de chuva. O encontro para o zoneamento participativo foi especial para a nossa formação crítica enquanto profissional por fortalecer em nós o pensamento do desenvolvimento não destrutivo, mas pela preservação e cuidado de nossos recursos naturais”, afirmou.

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