Projeto “Lamparina de Histórias na Unilab” levou alegria, interação e envolvimento ao Festival Internacional de Contos, no Centro Cultural do BNB
Diretamente do Festival Internacional de Contos “Lamparina de Histórias, realizado pela Casa da Prosa e apoio da Secretaria de Cultura do estado do Ceará (Sescult-CE), os estudantes da Unilab, selecionados através do projeto “Lamparina de Histórias na Unilab”, promoveram a alegria, interação e envolvimento entre os participantes, no último fim de semana, no Centro Cultural do Banco do Nordeste (BNB), em Fortaleza/CE.
O grupo composto por 13 estudantes, entre brasileiros e do continente africano, animou o público presente com a Maratona de Contos Africanos. Outro grupo de musicistas, composto por 07 estudantes da Unilab, trouxe os vários ritmos desde xote, baião, frevo e maracatu na apresentação da Banda Cabaçal Palmares.
Na sexta-feira (15), o grupo de estudante de diferentes cursos de graduação da Unilab realizou a contação de histórias infantis aos alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil Prof João Hippolyto de Azevedo e Sá, do bairro Dias Macedo, que interagiram com as histórias e cantaram as músicas de canto e violão.
Para a professora Irene Neves, a participação das crianças, além de ampliar o conhecimento adquirido, vai desenvolver ainda mais a criatividade deles na escola. A peculiaridade fica por conta da contação das histórias de outro país, “percebemos que não é tão diferente os tipos de histórias infantis contados no Brasil. Aquela, traz uma nova cultura, relacionada à natureza com traços de uma nova cultura, apresentadas com alegria, emoção e sem violência”. declarou a professora da Escola Municipal Professor João Hippolyto.
A estudantes guineense e artista em seu país, Anilsa Lima Almeida, uma “Lamparina” da Unilab, achou admirável e uma novidade quando as crianças tentaram se encaixar com a língua criola, captar a palavra que nunca ouviram e fazer as brincadeiras criolas. “Isto mostra que a capacidade deles está mais evoluída do que a gente pensava”, enfatizou a guineense Anilsa.
No período da tarde, a animação ficou por conta da Banda Cabaçal Palmares que levantou o público e trouxe a cantoria e os ritmos aos visitantes do Centro Cultural do BNB.
Segundo um dos integrantes da Banda Cabaçal Palmares, “essa relação entre a cultura popular e os saberes acadêmico e popular dão uma melhor importância à resistência desses grupos populares, além do fortalecimento com a conquista e a valorização pela universidade”, enfatizou Joel Oliveira.
No sábado (16), a apresentação ficou por conta do Projeto de Extensão “Vozes d’África”, que apresentou sua dança de origem e ritmos africanos.
Sobre o Grupo Vozes d”África
O Grupo Vozes d’África, coordenado pela professora do Instituto de Humanidades e Letras (IHL), Artemisa Candé Monteiro. Tem a iniciativa de promover e fortalecer a integração acadêmica e cultural entre os países da cooperação, articulando a investigação, circulação e produção de linguagens artísticas múltiplas e entrelaçadas, mas com prioridade para a música e literatura como veículos do debate e da reflexão sobre a tensão entre a unidade cultural nacional e a diversidade cultural, especialmente os seus significados identitários, envolvendo todos os países da integração.
Sobre a Banda Cabaçal Palmares
A Banda Cabaçal Palmares surgiu de um projeto de extensão da Unilab, coordenado pelo antigo professor Maurílio Machado e o estudante egresso do Curso de Humanidade, Edson Silva. Entre os instrumentos estão os pífanos, o triangulo, os pratos, a zabunba e o gingado dos musicistas: Carlos Sousa, Jardson Nascimento, Yago Pinheiro, Janderson Freitas, João Santos, Mbiavanga Garcia e Joel Araújo.
Sobre o Projeto “Lamparina de Histórias na Unilab”
O projeto tem por objetivo prover formação básica de contadores de história para fortalecer a literatura oral e popular dos países parceiros presentes na Unilab, com carga horária total de 120 h/a, divididas entre atividades de formação presencial, realizadas aos sábados no Campus da Liberdade, em Redenção/CE, e a distância.
Durante o projeto, os jovens participarão de três ciclos de atividades: ciclo de formação (encontros teóricos), ciclo de pesquisa e ensaios; e ciclo de apresentações.