Independência de Guiné-Bissau é comemorada em evento de 22 a 24 deste mês
A Associação de Estudantes da Guiné-Bissau no Estado do Ceará (AEGBEC) e a Associação de Estudantes Guineenses da Unilab (Aegu), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão, Arte e Cultura da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Proex/Unilab), promovem evento em comemoração aos 47 anos de independência de Guiné-Bissau, com o lema Desafios e perspectivas de jovens guineenses para desenvolvimento do país. A programação ocorre de 22 a 24 de setembro, on-line, via páginas de Facebook da AEGBEC e AEGU. Inscreva-se no evento aqui e nos minicursos aqui.
No Ceará
A programação terá início com apresentação cultural e mesa de abertura em que participam o reitor da Unilab, Roque Albuquerque; a pró-reitora de Relações Institucionais, Artemisa Odila; o pró-reitor de Extensão, Arte e Cultura, Carlos Tavares; Samuel Pereira, da AEGBEC; Mikail Simões, da AEGU; e Teodora Tavares, da comissão organizadora.
Em seguida ocorre a mesa-redonda “Políticas Públicas em Educação na Guiné-Bissau”. Já à tarde o debate gira em torno do tema “Desafios da comunidade guineense no estado do Ceará”. A programação segue com minicursos, mais apresentações culturais e mesas-redondas sobre políticas públicas em Saúde na Guiné-Bissau, panorama da agricultura guineense e desenvolvimento sustentável e desenvolvimento da democracia no país. Confira aqui todas as atividades.
Na Bahia, em São Francisco do Conde/BA – Campus dos Malês/Unilab
A programação da Bahia está a cargo da Associação dos Estudantes e Amigos da África (ASEA), em parceria com o Fórum de Concertação dos Guineenses em São Francisco do Conde, no quadro das comemorações da independência do país em evidência (Guiné-Bissau), que convida a todos a pensar numa autonomia mais sólida da Guiné-Bissau nestes 47 anos independente do jugo estrangeira.
Confira a Programação da Bahia!
Sobre a Independência de Guiné-Bissau
Depois do massacre de 3 de agosto de 1959, no porto de Pindjiguiti-Bissau, no qual foram mortos mais de 50 marinheiros e estivadores por policiais e militares do regime colonial português, os povos autóctones da então Guiné portuguesa decidiram pegar em armas para enfrentar o regime ditatorial. Posteriormente ao evento de massacre, deu-se início à revolução armada, em 23 de janeiro de 1963.
Em decorrência da luta armada que durou 11 anos, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), sob liderança do engenheiro Amílcar Lopes Cabral, conquistou a independência da Guiné-Bissau, proclamada em 24 de setembro de 1973, pelo então General João Bernardo Vieira (Nino).
“Em plena guerra, o ideólogo da luta e igualmente 2º maior líder mundial de todos os tempos, Amílcar Lopes Cabral , estava convicto de que a Guiné-Bissau, inevitavelmente, alcançaria a sua independência, porém, sem deixar de profetizar que os desafios pós-independência não serão pequenos. É nessa lógica que ele definiu a luta de libertação nacional enquanto atividade que visava apenas concretizar o programa mínimo e que o programa maior seria o de desenvolvimento da nação (pós-independência)”, relembram os organizadores do evento.