Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Egressos da Unilab são premiados por mérito no Instituto Universitário de Lisboa

Data de publicação  18/12/2020, 12:52
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Armando Arnaldo Correia e Wete Kuanzambi João são dois dos egressos da Unilab premiados pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE).

Armando Arnaldo Correia, Danildo Biaguê, Mamadu Nanque e Wete Kuanzambi João são egressos dos cursos de Bacharelado em Humanidades, Sociologia e História da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e foram agraciados com o “Prémio de ingresso 2019/2020 para as melhores notas de licenciatura”, referente ao resultado obtido no processo seletivo para ingressar no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE). Com isso, os estudantes receberam isenção de 50% dos valores de taxas do 2º ano do curso.

Pró-reitora de Relações Institucionais, Artemisa Monteiro parabeniza os egressos e enfatiza a bagagem de conhecimento adquirida e acumulada nos anos de graduação dos estudantes, tendo a Unilab papel recente e fundamental para os bons resultados alcançados.

Outro ponto destacado por Artemisa é o itinerário formativo dos egressos: oriundos de Angola e Guiné-Bissau, vieram ao Brasil estudar na Unilab e agora estão em Portugal na pós-graduação, percurso que dá concretude ao ideal de internacionalização da universidade.

Trajetórias

Bacharel em Humanidades e Sociologia pela Unilab, Armando Arnaldo Correia cursa Mestrado em Estudos de Desenvolvimento no ISCTE. “Essa distinção foi produto de uma seleção criteriosa de instituição, cuja condições de elegibilidade remetem uma séria de preceitos para premiação desde excelência e requisito acadêmico baseados na jornada da licenciatura antecedente, daí o encargo da Unilab.”, disse.

Armando compreende sua trajetória pessoal a partir da trajetória de seu país. Segundo ele, o Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer a independência de Guiné-Bissau e, posteriormente, estreitou relações no âmbito da Educação, principalmente do ensino superior, por meio de programas como PEC-G e PEC-PG. “No que tange à Guiné-Bissau, a chegada da Unilab foi ímpar na perspectiva do procedimento concursal. Sonhar com formação superior era e ainda é uma utopia para muitos jovens e a Unilab tornou uma realidade (o acesso ao ensino superior). A Unilab é a universidade com maior número de estudantes guineenses no estrangeiro”, afirmou.

O angolano Wete Kuanzambi, egresso dos cursos de BHU e História, destaca o papel da interdisciplinaridade no curso da Unilab para a conquista do prêmio em Portugal. “Com certeza a nossa formação interdisciplinar fez toda diferença para a construção dos textos com embasamentos consistentes para o processo seletivo de uma área formativa que foge e muito da nossa base formativa, no meu caso o Mestrado em Economia e Políticas Públicas”, ressaltou.

Wete considerou ainda que a trajetória na Unilab foi signifativa “pela diversidade de aprendizagem (…) e academicamente extraordinário por emergir num sistema de educação aberta em nível de debate e partilha do conhecimento, e cientificamente rigoroso no que tange às normas do saber científico (metodologia)”.

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