Acordo de cooperação com Moçambique prevê até 180 bolsas anuais
A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) assinou acordo de cooperação com o Instituto de Bolsas de Estudo, de Moçambique. Com vigência de cinco anos, o acordo visa, entre outros pontos, a concessão de bolsas de estudo a moçambicanos/as aprovados em processos seletivos na Unilab, com oferta anual de até 150 bolsas para graduação; até 22 bolsas para pós-graduação; e até 8 bolsas de capacitação para técnico-administrativos, por meio de edital de mobilidade.
A cerimônia de assinatura do acordo ocorreu nesta sexta-feira (16), contando com o ministro de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior moçambicano, Daniel Nivagara, a diretora do Instituto de Bolsas de Estudo (IBE), Carla Caomba e, on-line, a vice-reitora da Unilab, Cláudia Carioca, e os pró-reitores da Prointer, Prograd e Proppg.
Além da concessão de bolsas, o acordo objetiva a promoção de atividades de pesquisa; estímulo da mobilidade acadêmica envolvendo discentes, docentes e técnico-administrativos da Unilab e de instituições moçambicanas; e apoio na divulgação e logística do Processo Seletivo de Estudantes Estrangeiros (PSEE).
A vice-reitora da Unilab, Cláudia Carioca, considera o acordo como um novo momento para a Unilab, em que países africanos parceiros se fazem presentes na administração da universidade, compartilhando a responsabilidade pelo destino de centenas de jovens que chegam ao Brasil, formam-se e retornam ao seu país como atores do desenvolvimento local.
“Moçambique, a partir deste acordo, torna-se o primeiro dos países parceiros a participar, através de atribuição de bolsas de estudos para os estudantes oriundos de Moçambique. Pode parecer pequeno, mas é histórico, é enorme. Doravante, estudantes moçambicanos caminharão pela Unilab com a altivez necessária, cientes que seu país, mesmo eles estando distantes do solo pátrio, se faz presente no seu cotidiano no Maciço de Baturité e em São Francisco do Conde”, celebrou Cláudia Carioca.
O ministro de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior moçambicano, Daniel Nivagara, manifestou satisfação em ver concretizado o acordo. “O ato que testemunhamos contribuirá com a implementação do programa quinquenal do governo no que tange à prioridade de desenvolver o capital humano e a justiça social, na medida em que possibilitará a formação de elevada qualidade nos níveis de graduação e pós-graduação”, afirmou.