Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Universidade Brasileira alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Cursos do campus dos Malês Ciências Sociais, História e Pedagogia recebem nota máxima 5 e Relações Internacionais é avaliada com nota 4

Data de publicação  15/06/2022, 09:35
Postagem Atualizada há 2 anos
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Os cursos do campus dos Malês da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) foram recentemente avaliados pelo Ministério da Educação (MEC), nos meses de maio e junho, sendo que três deles receberam nota máxima 5 (excelente): licenciatura em Pedagogia, licenciatura em Ciências Sociais e licenciatura em História. O curso de bacharelado em Relações Internacionais recebeu nota 4 (muito bom). As notas variam de 0 a 5, no somatório final.

Os cursos de licenciatura, no processo de reconhecimento, receberam visita de comissões de professores de diversas instituições de ensino superior: Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD); Universidade do Sul de Santa Catarina(Unisul); Universidade Estadual de Montes Claros (Unimonte); Instituto Federal da Paraíba (IFPB); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); entre outras. O trabalho de visita de reconhecimento passa por preenchimento de formulários específicos e, in loco, as comissões verificam três dimensões fundamentais previstas no Instrumento de Avaliação do INEP/MEC: Didático-Pedagógica, Corpo Docente e Infraestrutura.

As Avaliações Externas Virtuais in loco contaram com a participação e o apoio dos servidores, da Direção do Campus dos Malês, do Instituto de Humanidades e Letras, principalmente das Coordenações dos referidos Cursos, além do envolvimento da Pró-Reitoria de Graduação, do procurador Educacional e Institucional que, junto aos diferentes setores da Unilab, puderam acompanhar todo o processo de visitação virtual in loco, durante todas as avaliações realizadas.

                                                                                                                                                                                                            Sala de aula no campus dos Malês

“Os resultados obtidos puderam expressar o compromisso da Unilab, em especial, do Campus dos Malês, na qualidade do ensino e no trabalho realizado pelos Colegiados dos cursos. Parabenizamos os profissionais da Unilab (servidores, docentes e gestores), que estiveram envolvidos nesse processo e que trabalham diariamente para concretização da nossa missão, produção e disseminação de conhecimento que contribua para o desenvolvimento do Brasil e dos demais países de língua portuguesa – especialmente os africanos – assim como a formação de cidadãos compromissados com a superação das desigualdades e com a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável, capaz de conciliar crescimento econômico com justiça social e equilíbrio ambiental. Enquanto uma universidade da integração internacional e interiorizada, despontamos como uma instituição contra-hegemônica, que se move em favor da alteração do status quo,”, destaca a pró-reitora de Graduação, Rosalina Tavares.

O procurador Educacional e Institucional da Unilab, Luís Carlos Ferreira, destaca o empenho no trabalho desenvolvido pelas coordenações de curso e por todos que trabalharam nos ‘bastidores’ da avaliação, lembrando do árduo e complexo processo de planejamento da visita, organização dos documentos, acompanhamento in loco e espera da primeira avaliação realizada no campus dos Malês. “O desafio teve como reflexo a constatação dos melhores resultados obtidos pela competência e fortalecimento do trabalho comprometido da comunidade acadêmica”, aponta Ferreira.

                                                                                                                                                                                                                                              Estudantes no campus dos Malês

A diretora do campus dos Malês, Mírian Reis, pontua que, desde 2014, a comunidade do campus dos Malês esteve engajada na luta por uma educação emancipatória, com base na solidariedade entre os povos. E que, apesar dos desafios, tem conseguido vencer barreiras e segue com espírito de promover uma educação gratuita, de qualidade, democrática para o interior da Bahia, do Brasil e para os países africanos de língua portuguesa. “O que o MEC diz reflete aquilo que a gente faz e que cada pessoa dessa comunidade acredita e que pela qual luta, trabalha, se desloca e atravessa o oceano, para fazer aqui, no campus dos Malês, seu projeto de vida também. O resultado do MEC também fala desse terreno dos sonhos que temos plantado e que agora vão se transformando em realidade. Todas as avaliações mostram que o Malês resiste e que vai continuar resistindo como parte dessa universidade ímpar que é a Unilab”, avalia a diretora.

                                                                                                                                                                       Docentes, membros da Prograd e da Direção do campus dos Malês, na avaliação do curso de Ciências Sociais

Em nota, a coordenação do curso de Ciência Sociais pontua que os avaliadores destacaram, no relatório, a diversidade presente na estrutura pedagógica, pesquisas e produções culturais desenvolvidas pelo curso. Ressaltaram, ainda, a articulação positiva entre coordenação de curso, colegiado, NDE e corpo discente. “A coordenação de curso (professoras Juliana Dourado Bueno e Ana Cláudia Gomes de Souza) agradece a todas as pessoas que pensaram o curso e as que hoje movimentam este fazer acadêmico de uma ciência social crítica com afeto, excelência e criatividade”, pontuaram as coordenadoras.

Também em nota, os coordenadores do curso de História, do campus dos Malês, apontaram que os avaliadores destacaram, no relatório, a estreita conexão entre o curso e o projeto institucional da Unilab, o papel na luta contra as históricas desigualdades raciais e sociais do Brasil, a relevância da sua interiorização na formação de professores-historiadores, bem como a resiliência do corpo docente e discente na superação das dificuldades materiais no desenvolvimento da regular atuação nos campos do Ensino, Pesquisa e Extensão universitários. “Esta avaliação, que muito nos orgulha, pode-se resumir do seguinte modo: o curso de História dos Malês é, a todos os níveis, a completa imagem do que é a essência do projeto Unilab!”, destacaram os docentes Paulo Alves Júnior (coordenador) e Nuno de Pinho Falcão (vice-coordenador).

Eles realizaram agradecimento a “todos os que sonharam e construíram o nosso curso, bem como a todos os que prosseguem diariamente no esforço contínuo em defesa da universitária, pública, gratuita e da mais alta qualidade, mesmo perante todas as dificuldades estruturais e conjunturais”, afirmam os coordenadores do curso de História.  “Um agradecimento ainda é devido a todos que, no exercício dos seus cargos e funções, estiveram conosco nesta avaliação e nos auxiliaram a atingir o resultado que hoje podemos anunciar, em especial aos colegas que estiveram anteriormente à frente da coordenação professores Fábia Barbosa Ribeiro,  Eric Brasil e Maria Cláudia Cardoso; ao professor Luis Carlos da CPAC e aos técnicos Helka Sampaio Ramos, José Augusto de Souza e Alexandre Rosa”, complementam.

                                                                                                                                                                                                     Docentes e membros da Prograd, na avaliação do curso de História

Para as coordenadoras do curso de Pedagogia, Carla Almeida e Andreia Silva, o reconhecimento reflete a excelência de um trabalho coletivo, que tem como premissa fundamental uma educação qualidade, uma proposta pedagógica e curricular solidificada no compromisso de respeitar, valorizar e disseminar os valores e princípios de raízes africana e afro-brasileira. “A excelência da proposta do Curso de Pedagogia aliada ao Projeto Institucional de interiorização e alicerçada no Ensino, Pesquisa e Extensão na perspectiva de uma formação pedagógica/docente afrocentrada e intercultural empiricamente empoderada que contribui para a descolonização do pensamento educacional, superação das desigualdades raciais e sociais, com destaque aos diálogos tecidos com as/os discentes e docentes, foram pontos cruciais apresentados pelas avaliadoras”, apontam as docentes, que agradecem aos que fazem parte dessa trajetória do curso – estudantes, docentes do colegiado de Pedagogia, equipe técnica pedagógica e as coordenações que antecederam, representadas pelos docentes Claudilene Maria da Silva e Ricardo Matheus Benedicto.

 

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