III Conferência Internacional de Mulheres Africanas e a Semana da Mulher Africana acontecem de 28 a 31 de julho
Assinalar e celebrar o Dia da Mulher Africana, 31 de julho. Esta é a proposta da III Conferência Internacional de Mulheres Africanas e da Semana da Mulher Africana, organizadas pela Rede Internacional de Mulheres Africanas (Rima), da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Com o tema “Os desafios da liderança feminina em África e suas diásporas”, o evento ocorre on-line, de 28 a 31 de julho, pelos canais no YouTube da Rima, GEPJUV/UFPA e do OVE/UFBA.
Temas como liderança feminina, mulheres na academia e na política e independências e liberdades estarão no centro do debate durante os quatro dias de evento. “Queremos fomentar reflexões acerca dos desafios dos protagonismos feminino e negro de mulheres africanas e suas diásporas nos mais variados campos de liderança feminina; partilhar outros olhares, conhecimentos, culturas sobre o continente africano, suas diásporas, trazendo pensadoras/res africanas/os e afro-diaspóricas/cos que possibilitem partilhar espaços e epistemes”, salienta a pró-reitora de Relações Institucionais e Internacionais da Unilab, Artemisa Monteiro.
Pesquisadoras, ativistas e gestoras públicas de peso participam da programação, como Josina Machel (Kulhuka/Moçambique); Paula Machava (UiniRovuma/Moçambique); Suzi Barbosa, ministra do Estado de Cooperação e Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau; Eurídice Monteiro, secretária de Estado do Ensino Superior de Cabo Verde; Ana Beatriz de Sousa, pró-reitora de Graduação – UFPI; Tiago Tendai Chingore, docente na Unilicungo/Moçambique; Bas’Ilele Malomalo, Segone Cossa e Matilde Ribeiro, docentes da Unilab; Magda Robalo, ex-ministra da Saúde/Guiné-Bissau; Karyna Gomes, jornalista e cantora/Guiné-Bissau; Carla Akotirene, assistente social, colunista da Vogue e ativista (UFBA/Brasil); Joacine Katar Moreira, historiadora; Maria Lucia Neves, Mameto Kamuricy de Lauro de Freitas/Bahia; Flávia Pinto, Yalorixá/Brasil; Mãe Kelma de Iemanjá, do Terreiro Casa; Mestre Zé Pilintra, de Fortaleza/CE; e Nelvina Barreto, de Guiné-Bissau; dentre outros nomes.
Parceria interinstitucional
Nesta edição, a conferência conta com a parceria interinstitucional de outras universidades brasileiras, como a UFPA, por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação, Grupo de Estudos e Pesquisa em Adolescência, Juventude, Fatores de Vulnerabilidades e Proteção (GEPJUV/UFPA); e o Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares da UFBA, através do Observatório da Vida Estudantil (OEV). Objetiva-se que a união de parcerias amplie olhares, saberes e fortaleça pesquisas no âmbito das mulheres africanas e suas diásporas.
CONTEÚDO RELACIONADO
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